1° de Maio: Liga Operária emite novo boletim

Liga Operária

1° de Maio: Liga Operária emite novo boletim

A Liga Operária emitiu um novo boletim por ocasião do 1° de maio, dia do Internacionalismo Proletário. No documento, a Liga saúda o internacionalismo proletário e as massas em luta no Brasil e no mundo todo contra as medidas de austeridade impostas pela burguesia imperialista. O movimento saúda ainda os revolucionários que fundaram, em 2023, a Liga Comunista Internacional (LCI), e os povos e Nações oprimidas que resistem às guerras de rapina do imperialismo, sobretudo as massas ucranianas. Os operários revolucionários apontam para a necessidade de fortalecer a aliança operário-camponesa para culminar a destruição do latifúndio que acossa camponeses, indígenas e quilombolas e para a distribuição da terra a quem nela vive e trabalha.

As saudações da Liga Operária foram estendidas às “massas organizadas e dirigidas por vanguardas proletárias em Guerras Populares no Peru, Índia, Turquia e Filipinas” e às massas em “Lutas de Libertação Nacional na Palestina, Ucrânia, Síria, e Iraque, no Norte da África e no Oriente Médio”.

Sobre a situação do mundo, o documento aponta para a “crise geral de decomposição do imperialismo e de seu filho, o capitalismo burocrático”, expressa em sinais como “guerras de rapina, miséria generalizada, pandemias e carestia como parte do cotidiano das massas empobrecidas”.

No Brasil, a Liga Operária afirma que “as marionetes mudam de nome, mas seguem o mesmo caminho histórico de capachos do imperialismo aplicando suas três tarefas reacionárias. Em primeiro lugar, se batem para reestruturar o velho Estado, tarefa que está nas mãos do PT eleitoreiro, mas que nem seu discurso pelego e covarde consegue sustentar. Sua demagogia esconde o fascismo e tenta justificar o baile que dança com as raposas da velha política reacionária. Em segundo lugar, os planinhos para tentar tirar o país da crise estão sob a batuta do Sr. Fernando Haddad, projetinho frustrado para lançar uma nova geração de seguidores do Sr. Luís Inácio. Em terceiro lugar, a crescente rebelião das massas enfrenta raivosa ofensiva contrarrevolucionária, mas encontra a organização das massas como uma fortaleza que pulsa seu peso estratégico.”.

Ainda como parte do cenário nacional a Liga Operária destaca que o povo brasileiro vive “verdadeiras batalhas”, expressas nas greves dos enfermeiros, professores e rodoviários e nas manifestações e protestos em defesa dos recursos naturais, como as lutas contra a Vale a privatização da água em Ouro Preto. No campo, o movimento exaltou a resistência combativa dos camponeses, quilombolas e indígenas contra os latifundiários do agronegócios e seus crimes contra o povo e a Nação. A Liga Operária denunciou também os assassinatos e perseguições contra camponeses, sobretudo nos acampamentos Tiago Campin dos Santos e Escurão, em Rondônia, e a prisão de lideranças camponesas, como José Rainha, da Frente Nacional de Luta – Campo e Cidade (FNL), e Luzivaldo, da Liga dos Camponeses Pobres (LCP).

Dessa forma, a Liga Operária conclama a “lutar sob um plano de unidade e ação, pela revogação das leis antioperária e vende-pátria e pela garantia de manifestação e de organização. Esse movimento é fundamental para impor uma direção classista que supere a consciência e organização meramente por categorias, avançando na consciência de classe e fortalecimento do caráter nacional e popular da luta contra o aumento da exploração e repressão sobre o povo e contra a sangria das riquezas naturais imposta pelo latifúndio/agronegócio, mineradoras, bancos, etc.”.

O documento pode ser lido na íntegra no arquivo abaixo:

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