Trabalhadores, camponeses, estudantes e ativistas de várias organizações se unificaram nas ruas de Recife no Dia do Internacionalismo Proletário. A manifestação exigiu o fim da escala 6×1 e da violência policial no campo e na cidade e defendeu a solidariedade com a Resistência Palestina e a Revolução Agrária no País.
Os manifestantes se concentraram às 10h, na Praça do Derby e foram em direção à Avenida Conde da Boa Vista, passando pelas principais avenidas da cidade.
Ativistas do Comitê de Apoio à Luta dos Posseiros de Barro Branco ressaltaram a importância da luta na comunidade do interior do PE e condenaram os crimes cometidos por Guilherme Maranhão e suas hordas de paramilitares.
“Esses latifundiários e pistoleiros tentam reprimir as massas camponesas, mas têm colecionado derrotas”, disse o ativista. “A revolta do povo é justa e os camponeses avançam com a destruição do latifúndio sob a bandeira da Revolução Agrária com fibra inquebrantável!”, concluiu ele, antes de convocar professores, estudantes e trabalhadores a apoiarem a situação em Barro Branco.
Entre a multidão, ativistas revolucionários distribuíram panfletos da Liga Anti-Imperialista (LAI) convocando a fortalecer a frente única de combate ao imperialismo. Uma grande faixa assinada pela LAI com a frase Anti-imperialista do mundo, uni-vos! também chamou bastante atenção na marcha.
As fileiras anti-imperialistas foram engrossadas por estudantes recifenses de organizações combativas, que anunciou sua presença com gritos como Juventude libanesa e palestina, sua luta continua na América Latina! e Chega de chacina! PM na favela e Israel na Palestina!. Os estudantes também ressaltaram a importância dos jovens se unirem na luta contra a escala 6×1.
Os brigadistas e o correspondente local de AND de Recife acompanharam de perto toda a mobilização. Os brigadistas venderam dezenas de edições do jornal para as massas.