Revolucionários estremecem o mundo em comemoração ao 1° de Maio 

Ao redor de todo o mundo, trabalhadores e organizações revolucionárias tomaram as ruas durante o último 1° de Maio para reivindicar direitos elementares do povo, denunciar o genocídio em Gaza e afirmar sua incansável resistência contra as estruturas de opressão do imperialismo.
Foto: Arauto Vermelho

Revolucionários estremecem o mundo em comemoração ao 1° de Maio 

Ao redor de todo o mundo, trabalhadores e organizações revolucionárias tomaram as ruas durante o último 1° de Maio para reivindicar direitos elementares do povo, denunciar o genocídio em Gaza e afirmar sua incansável resistência contra as estruturas de opressão do imperialismo.

Ao redor de todo o mundo, trabalhadores e organizações revolucionárias tomaram as ruas durante o último 1° de Maio para reivindicar direitos elementares do povo, denunciar o genocídio em Gaza e afirmar sua incansável resistência contra as estruturas de opressão do imperialismo.

Em Dublin, a Ação Anti-Imperialista Irlanda (AAII) mobilizou-se massivamente para reforçar a necessidade de uma luta revolucionária unificada. Citando James Connolly, histórico militante comunista e dirigente da independência irlandesa, a organização destacou a conexão intrínseca entre a luta dos trabalhadores e a causa da resistência nacional, defendendo que “a causa do trabalho é a causa da Irlanda”.

A manifestação não apenas rememorou a histórica luta dos trabalhadores irlandeses, mas também expressou solidariedade com a luta global contra os algozes imperialistas.

Na Dinamarca, o 1º de Maio também foi palco de mobilizações de extrema importância. Em Aalborg, organizações progressistas e revolucionárias realizaram uma grande demonstração destacando a luta anti-imperialista e a solidariedade com a heroica Resistência Palestina.

Em Copenhague, a data foi marcada por atividades que buscavam fortalecer a Frente Anti-imperialista com fervorosas ações de rua e enfrentamento direto contra o oportunismo social-democrata, lacaio do sionismo e perpetuador da perseguição contra ativistas da causa palestina.

Durante o discurso aproveitador do ministro da justiça Peter Humelgaard, manifestantes e revolucionários dinamarqueses entoaram poderosas palavras de ordem como “Social-democracia, traição de classe!” e “Há apenas uma solução: Intifada! Revolução!”, das quais interromperam-no de forma ensurdecedora.

Em Estocolmo, na Suécia, revolucionários internacionalistas se reuniram para protestar contra o imperialismo, reafirmando seu apoio à heroica Resistência Palestina e destacando também a luta dos camponeses pobres do Brasil contra o latifúndio. Mobilizações revolucionárias coincidentes a essa também ocorreram em Oslo, Noruega.

Na Finlândia, o Coletivo Anti-Imperialista (AIC) tomou parte ativa nas grandes manifestações anti-fascistas ocorridas em Tampere, esmagando os grupelhos oportunistas e fascistas que se aproveitavam da data para cooptar e enganar as massas.

Os revolucionários finlandeses estavam em maior número e reafirmaram o verdadeiro significado do 1° de maio: internacionalismo proletário, união entre os diferentes povos e resistência contra o racismo e o imperialismo; sobretudo, deram destaque para a presente e gloriosa Resistência Palestina contra o genocídio cometido pelo Estado de Isarel.

Na Espanha, os Comitês Revolucionários destacaram-se com uma série de ações em várias cidades do país, principalmente em Valência. Através de grafites, cartazes e uma grande mobilização, os manifestantes denunciaram as políticas neoliberais do governo, solidarizaram-se com a luta do povo palestino e saíram às ruas em memória de Sandra Dominguez, mulher do povo e ativista mexicana assassinada pelo velho Estado. Enfatizaram também a crescente necessidade de uma resistência popular unificada.

O 1º de Maio também se fez estrondoso no México, onde os trabalhadores e revolucionários organizaram ações em diversas cidades, mas principalmente na Cidade do México e em Oaxaca. Além das mobilizações nas ruas, um manifesto conjunto foi distribuído durante os atos, ressaltando a importância do internacionalismo proletário e contendo um apelo de solidariedade aos povos oprimidos, especialmente ao povo palestino.

Assolada pelo regime brutal de Recep Erdogan, a Turquia foi palco de uma implacável repressão contra as massas populares, antes e durante o 1º de Maio. Na manhã do dia 29 de abril, a polícia deteve 92 pessoas, incluindo ativistas e leitores da publicação revolucionária “Partizan”. Entre os detidos, 13 foram acusados.


No entanto, isso não impediu que milhares de turcos se manifestassem nas ruas, protestando contra a violência do velho Estado e exigindo a libertação dos presos políticos. Durante os atos, 400 pessoas foram detidas, e 36 delas foram mantidas em detenção para processos futuros. Nos Estados Unidos, o 1º de Maio foi marcado por massivas manifestações em aproximadamente mil cidades diferentes. Organizações revolucionárias, progressistas, sindicatos e ativistas protestaram contra as políticas do governo ultra reacionário de Donald Trump, com foco na defesa dos direitos dos imigrantes e dos trabalhadores, além da combatividade ao repudiar os bilionários e magnatas que lucram com as barbáries cometidas contra os povos oprimidos de todo o mundo.

As massas estadunidenses também denunciaram a censura contra os opositores do sionismo, o corporativismo e a desigualdade social que cresce de forma galopante no país, incendiando uma revolta popular generalizada.

Manifesto Comunista
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