Reproduzimos abaixo uma matéria do portal O Arauto Vermelho.
Na noite entre domingo (9) e segunda-feira (10), a mídia síria informou que pelo menos 25 pessoas foram mortas no ataque “mais extenso desde a guerra de Gaza”. Os ataques de Israel à Síria não são novos, ainda mais com o início da nova campanha genocida israelense contra o povo da Palestina. Mas esse ataque significa um aumento da agressão cometida, pois é o primeiro em anos com uma quantidade tão grande de mortos e feridos.
Quatro províncias foram atacadas: Damasco, Homs, Hama e Tartus. Foi relatado que o alvo em Hama era o centro de pesquisa militar em Masyaf, associado ao programa de mísseis químicos e balísticos da Síria. Foi um objetivo porque supostamente atende aos interesses das milícias iranianas, o que foi “confirmado” pelo Observatório Sírio para Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, mas eles também disseram que o centro de pesquisa não está relacionado a armas químicas.
Durante os ataques, pelo menos 15 mísseis foram lançados por Israel em território sírio. Além dos 25 mortos, há pelo menos mais 40 pessoas feridas. Após o ataque contra Masyaf, o exército sírio respondeu com defesa aérea, interceptando alguns dos projéteis israelenses. O ataque foi condenado pelo Ministério das Relações Exteriores da Síria como um ato flagrante: “Condenamos veementemente esse ataque criminoso do regime sionista em solo sírio”. O ministro da Eletricidade, Mohammad al-Zamel, disse que os ataques também causaram danos “realmente significativos” à infraestrutura de água e eletricidade.
As agressões cometidas pelo Estado de Israel, a serviço dos interesses de seus senhores imperialistas, principalmente ianques, continuam a aumentar, sufocando as tensões em toda a região.