28 de abril de 1945: O líder fascista Benito Mussolini é fuzilado pela Resistência Partigiana, dando fim à República fascista de Salò. Em meio à Segunda Guerra Mundial, após as derrotas sucessivas da Itália na invasão de outros países e com as forças aliadas libertando regiões ao Sul da Itália, Mussolini tem sua queda em 1943, sendo deposto e preso. A Itália então passa ao lado dos aliados e a Alemanha nazista decide a ocupar.
O governo fascista de Mussolini na Itália desde o começo enfrentou resistência de diversos grupos antifascistas, apesar da repressão. No contexto de invasão alemã, os grupos italianos antifascistas, em prontidão, se organizaram no que ficou conhecido como Resistência Partigiana e enfrentaram os nazistas e os aliados fascistas de Mussolini.
Os nazistas, a mando de Hitler, realizam a Operação “Carvalho”, utilizando paraquedistas para salvar Mussolini, que estabelece um Estado-fantoche da Alemanha nazista ao Norte da Itália, região ocupada pelos alemães, a fascista República de Salò.
As forças aliadas (cabendo lembrar o heróico papel da Força Expedicionária Brasileira) e a Resistência Partigiana cresciam e foram em direção ao Norte da Itália, não sobrando a Mussolini nenhuma alternativa além de fugir do país. Enquanto tentava atravessar a fronteira para a Suíça disfarçado de soldado alemão, um membro da Resistência Partigiana o reconheceu e o desmascarou, bradando “Nós temos o cabeça-grande!”.
Ele foi fuzilado, juntamente de sua amante, Claretta Petacci e outros grandes burgueses fascistas italianos, no dia 28 de abril. Seus corpos foram pendurados de cabeça pra baixo na praça de Loreto, em Milão. Um ano antes, a Gestapo de Milão havia executado publicamente 15 membros da Resistência Partigiana e deixado seus corpos pendurados por dias na mesma praça.
Os corpos de Mussolini, Claretta e dos outros fascistas foram atacados pelo povo com o auxílio de paus, tábuas e o que estivesse por perto, tamanha revolta contra a besta fascista.
Mussolini e seus comparsas foram colocados de cabeça para baixo na praça de Loreto, em Milão. Foto Banco de Dados AND