O 30 de maio no interior de Pernambuco foi marcado por uma grande manifestação que lotou as ruas de Petrolina com estudantes, professores e outras categorias de trabalhadores. A concentração do ato teve início às 15h na praça do Bambuzinho, onde os estudantes, munidos de muita revolta, denunciaram os cortes na educação, o assalto à Previdência e o caráter obscurantista do governo reacionário e vende-pátria do Bolsonaro, tutelado pelo Alto Comando das Forças Armadas.
Os mais de 300 panfletos distribuídos pelos estudantes, com a convocação da Greve Geral de Resistência Nacional, foram insuficientes para a multidão que se formava na concentração do ato. Mas, mesmo sem panfleto, os estudantes continuaram convocando a população a construir a Greve Geral por meio das palavras de ordem que eram acompanhadas com muito ânimo pela massa dos manifestantes.
Por volta das 17h, a juventude saiu em marcha pelas ruas da cidade e, de forma muito energética, gritou palavras de ordem em defesa da educação (“Não é mole, não! Tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem pra educação!”), contra o assalto a Previdência (“Tô sem paciência, vai ter rebelião se mexer na Previdência!”) e reafirmando o caminho da luta consequente, sem ilusão (“Avante, avante juventude! A luta é o que muda o resto só ilude”).