9 de maio: Dia da Vitória soviética sobre o nazifascismo

9 de maio: Dia da Vitória soviética sobre o nazifascismo

No dia 9 de maio, há 75 anos, em Berlim, a Alemanha nazista, chefiada pela besta Adolf Hitler, assinou sua rendição, sendo celebrado o Dia da Vitória ao encerrar a Grande Guerra Patriótica da URSS, dirigida pelo grande chefe comunista Iosif Stalin.

Soldados erguem a bandeira da URSS sobre o Reichstag

Em 1941, com a Operação “Barbarossa”, Hitler e sua horda fascista deram início à guerra de agressão contra a URSS, então o baluarte do proletariado internacional e único país socialista do mundo.

Com a tática do Blitzkrieg (do alemão “guerra-relâmpago”), a Alemanha nazista visava uma derrota rápida da URSS, atingindo a chamada Linha A-A, limitando os recursos da nação socialista. O objetivo: destruir a pátria do Socialismo e subjugar por genocídio e escravidão dos povos soviéticos, considerados os mais “subumanos” pelos nazistas. 

A URSS, ainda se desenvolvendo e modernizando seu Exército Popular, pagou altos custos pela guerra, aplicando “terra arrasada” e recuando suas linhas defensivas e semeando guerrilhas atrás das linhas inimigas para disseminar pânico e destruir a infraestrutura nazista; Stalin aplicou a defensiva estratégica, permitindo que os nazistas penetrassem profundamente no território soviético, tendo que enfrentar uma linha de defesa cada vez mais poderosa e, na retaguarda, uma ampla rede de guerrilhas composta pelas massas populares. Todas as massas foram mobilizadas para a guerra, o que permitiu, estrategicamente, o cerco das tropas nazistas pelo povo soviético. O custo, obviamente, foram milhões de mortos, grande destruição e altos sacrifícios.

Com a Batalha de Moscou, entre outubro de 1941 e janeiro de 1942, Hitler vai encontrar um povo com uma resistência imensurável. Aqui, a Blitzkrieg nazista vai mostrar sua ineficácia, forçando os alemães a mudarem suas táticas, que se provarão efetivamente inúteis. 

Lutando com toda sua força, o povo soviético, seja nas guerrilhas atrás das linhas inimigas, no trabalho produtivo na indústria ou no campo, moveu montanhas no esforço de guerra para sustentar seu Exército Vermelho, que vai começar a reconquistar seus territórios e vencer a besta fascista, dirigido pelo seu glorioso Partido Comunista, com seu chefe Stalin.

Stálin discursa: “se a Alemanha quer uma guerra de aniquilação, é isso que eles terão”

O povo soviético e o Exército Vermelho mostra a maior audácia e coragem em diversas batalhas, seja na resistência no cerco a Leningrado durante toda o período da guerra, na já mencionada Batalha de Moscou, na Batalha de Kursk e entre outras. Também, mostrou solidariedade proletária ao auxiliar os partisans dos países subjugados pelos nazistas no Leste Europeu, tais como o Exército Nacional de Libertação, na Iugoslávia, e o Movimento Nacional de Libertação, na Albânia.

A batalha decisiva e mais importante, no entanto, será na gloriosa Stalingrado. Tal como o Presidente Mao analisou, “Hitler está trilhando o caminho de Napoleão, e é a Batalha de Stalingrado que selou sua destruição”. Lá as hordas fascistas encontrarão um povo disposto a tudo para defender sua pátria socialista, lutando em becos e ruas por cada quarteirão, e pela derrota nazista. Para Hitler, era importante vencer em Stalingrado para assegurar seu acesso ao petróleo em Baku e garantir recursos para continuar a guerra. Com sua derrota nessa batalha que mostrou-se estratégica, Hitler perde a iniciativa e é forçado a entrar em defensiva e, tal como o Presidente Mao fala, um Estado fascista só pode exercer guerras ofensivas, uma vez encerrada as ofensivas, “sua própria vida finda”. 

Após a Batalha de Stalingrado, a URSS começa a avançar decisivamente rumo à vitória. No final de abril de 1945, o Exército Vermelho já está nos limites de Berlim – existindo apenas cerca de 14 quilômetros entre o Exército Vermelho e o bunker de Hitler. O Exército nazista, com cada vez mais deserções e recuos, falta de comunicação e entre outros problemas, chega ao ponto de criar milícias de idosos e jovens, para defender Berlim, tamanho o seu desespero.

Nada impediria o avanço do Exército Vermelho que, em cerca de dez dias, tomou a cidade. Assim, no dia 30 de abril, temendo a ira das massas e destino similar a de Mussolini, Hitler se suicida. No dia 2 de maio, a bandeira vermelha proletário, brandindo o símbolo dourado da união todo poderosa que acabara de derrotar o nazismo, tremula sobre o Reichstag e, no dia 9 de maio, o que sobrou dos nazistas assina sua rendição, sendo declarado o Dia da Vitória. 

A Grande Guerra Patriótica, como demonstração da coragem e do poder que o povo têm, ficou como um ensaio para o grande acontecimento histórico da humanidade, isto é, a vitória final do Socialismo.

Soldados soviéticos desfilam após a rendição nazista em Berlim

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