‘A Palestina é a Nossa Causa – Juntos Venceremos’: Liga Anti-Imperialista faz encontros fundacionais pelo mundo e lança declarações

‘A Palestina é a Nossa Causa – Juntos Venceremos’: Liga Anti-Imperialista faz encontros fundacionais pelo mundo e lança declarações

A Liga Anti-Imperialista (LAI), uma organização mundial em processo de fundação, realizou nos últimos meses vários encontros pelo mundo como parte dos esforços preparativos ao Congresso de fundação da organização. Ao mesmo tempo, o Comitê de Coordenação da LAI lançou importantes declarações sobre lutas revolucionárias no mundo e uma campanha internacional de apoio à Palestina entre os dias 7 a 21 de outubro.

O Comitê de Coordenação da LAI é composto pela Frente Revolucionária dos Direitos do Povo (Brasil), Frente de Defesa das Lutas do Povo (Equador), Corrente do Povo – Sol Vermelho (CP-SV) e Partizan (Turquia).

Os encontros foram realizados na Suíça, Áustria, França e Brasil.

No Brasil, eventos foram organizados nos dias 29 de julho, 29 de agosto e 18 e 26 de setembro em Goiânia (GO). Os encontros de julho saudaram a Resistência Nacional Palestina e condenaram a atuação do imperialismo norte-americano na Venezuela.

Evento da LAI em Goiânia. Foto: Reprodução

Eles também decidiram organizar uma mesa no dia 18 de setembro com o título Venezuela: da origem do Chavismo à crise atual, ministrada pelo Dr. Fernando Sérgio Damasceno. O encontro do dia 29 de agosto foi marcado pela conformação de um núcleo local de organização da LAI.

Mesa organizada pelo Núcleo de Construção da LAI de Goiânia. Foto: Reprodução

A mesa do dia 18 de setembro reuniu anti-imperialistas para condenar a intervenção do imperialismo ianque na Venezuela. Já no dia 26/10 foi feita uma outra mesa, com o tema Imperialismo: Exploração e Guerras.

Em Paris, o encontro reuniu organizações como a Liga da Juventude Revolucionária, o Sindicato dos Estudantes Franceses, a Posição Revolucionária Proletária, Teoria e Política e organizações turcas no exterior como o Partizan, Confederação Europeia dos Imigrantes Oprimidos (AVEG-KON, na sigla em turco) e Confederação Europeia de Direitos Democráticos (AVHK, na sigla em turco).

Evento da LAI em Paris. Foto: Reprodução/LAI

O informe da LAI sobre o encontro afirmou que, em uma das falas”, foi destacado que a crescente agressão imperialista enfrentará a resistência dos povos do mundo e que é crucial reconhecer a importância de responder a essa agressão por meio do desenvolvimento da luta pela realização das revoluções populares democráticas e das revoluções proletárias em um nível de princípios”.

“Os jovens revolucionários franceses tomaram a palavra e declararam que reconheciam os princípios da AIL, que faziam parte dessa perspectiva de luta e que queriam estar juntos nas próximas reuniões organizacionais e nos campos de luta”.

Na Áustria, os revolucionários realizaram vários encontros. A LAI declarou que o evento organizado no estado de Tyrol “foi um sucesso”.

Chamado à ação

Paralelamente aos encontros, o Comitê de Coordenação da LAI convocou uma campanha internacional de apoio à Palestina entre os dias 7 a 21 de outubro, com dias internacionais de ação nos dias 12 e 13 de outubro.

A convocatória, intitulada A Palestina é a nossa causa: juntos venceremos! e traduzida pelo blog Servir ao Povo, afirma que:

“Com o 7 de outubro e a heroica luta das forças de libertação nacional da Palestina contra a ocupação sionista, que já dura um ano, não só os genocidas israelenses, mas também os imperialistas, sofreram uma grande perda de prestígio, e o mito do ‘poder inquebrantável’ foi gravemente ferido”.

“A imagem de invencibilidade do Estado colonialista e sionista de Israel foi aniquilada pelo Dilúvio de Al-Aqsa e pela presente e fortalecida frente de resistência armada para a libertação nacional da Palestina. Para além da rendição imposta pelos Acordos de Oslo, foi um novo começo num momento em que o expansionismo sionista estava ‘normalizado’ e a causa palestina era considerada ‘acabada’. O Dilúvio de Al-Aqsa destroçou muitos entendimentos estabelecidos e destruiu o status quo que há muito era dado como certo sobre a Palestina. O processo de ‘normalização’, incluindo o isolamento palestino, chegou ao fim.”

“A luta anti-ocupação das Forças de Libertação Nacional da Palestina demonstrou a possibilidade de derrota dos fortes contra um movimento débil mas organizado baseado no povo. Esta possibilidade tem uma profundidade instrutiva para todos os movimentos revolucionários e de resistência nacional”.

“Em um ano de guerra numa faixa minúscula, o Estado de Israel nem sequer conseguiu chegar aos prisioneiros de guerra detidos pelas Forças de Resistência da Palestina, muito menos alcançar a vitória. O Dilúvio de Al-Aqsa também destruiu as deploráveis teorias apresentas por revisionistas e reformistas em nome da paz, democracia, desarmamento e reconciliação. São as forças armadas das Forças de Resistência da Palestina, os exércitos unidos das forças de resistência, que deterão o Estado genocida de Israel e seus promotores imperialistas.”

Uma outra declaração feita por várias organizações e assinada pela LAI convoca uma manifestação em defesa de Georges Abdallah, militante palestino libanês preso há 40 anos na França. A manifestação levará o lema: Outubro de 1984 a Outubro de 2024: 40 anos na prisão, já chega!.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: