Reproduzimos abaixo poema recebido sobre a farsa eleitoral, escrito pelo apoiador Pedro Algum.
“A solução”, Pedro Algum
Um diz que fez o país melhorar
Sem nem conversar com um trabalhador
E o outro que viu tudo piorar Mas este nem mesmo sabe o que é a dor
Um dá palavras sem cabimento
E o outro faz promessas sem palavra
Quebra ao centrão o envelhecimento
Cara nova é na mulher que se lavra
Se o mal fosse a idade do sujeito
Pois que nós elegêssemos seu filho
O ladrão velho agora é suspeito
Nosso chão hoje exige novo milho
Muito cuidado, viu, candidatos,
Que sabemos do sintoma mais grave
Que dão os cargo e faixa nos mandatos:
A amnésia que vem durante um entrave
Por isso, você nunca se esquente
Nenhum deles acabará com nada:
Os agiotas legais – não se esquente
Os escoltadores dos desalmados As quadrilhas defesas – “em frente!”
E seguirão com novos delegados
Os bairros que afundam
A lama que derrama
Os filhos do frio
Os campos em chama
O óleo sobre o mar
A doença da fome
A causa disso tem nome
A sentença à fila
Peito sem oxigênio
Veneza-relâmpago
O último milênio
Veja as novas juras
O ódio se consome
A causa disso tem nome
A aula sem escola
Crime que vem da cela
Reunião de empresário
Golpe sem sequela
Livres pra sofrer
Tu morre e “vira home”
A causa disso tem nome
Fruta envenenada
Como cão, come o povo.
“Sardinha enlatada”
Mãe chora de novo
Álcool na calçada
Nem o cão mais come
A causa disso tem nome
O problema tem solução
Mas esta não é eleição
Eu penso que é revolução