Cansados de promessas e de serem enganados em época eleitoral, aproximadamente 50 camponeses da reserva extrativista do Rio Liberdade prenderam o secretário estadual de Meio Ambiente e sua comitiva até que fosse concluída uma obra iniciada que está sendo arrastada há dois anos. Eles retiveram os agentes do governo por aproximadamente oito horas e estavam dispostos a queimar o trator, caso não tivessem seus direitos atendidos.
Após quatro horas de ato, foi organizada uma comissão de camponeses para ir com o secretário até a prefeitura de Cruzeiro do Sul buscar outra máquina para encaminhamento da obra, enquanto os técnicos ficaram sob custódia. Este ato vitorioso resultou na efetiva realização das melhorias do ramal.
O estopim da revolta foi quando, após ser pressionadas por meses, as “autoridades” enviaram uma máquina velha para a execução das obras que acabou tendo pane mecânica. Os trabalhadores viram-se desrespeitados e, temendo ser enganados novamente, foram cobrar imediata solução do secretário de meio ambiente, que estava no local junto a sua comitiva.