Foto: Iryá Rodrigues
Em 7 de novembro, os servidores estaduais do Acre novamente ocuparam a Assembleia Legislativa (Aleac) em manifestação contra a votação da “reforma” da Previdência proposta pelo governo de Gladson Cameli/PP. Esse foi o terceiro dia de manifestações no estado contra a aprovação da “reforma” estadual, sendo que, nos dias anteriores, os manifestantes também ocuparam a Aleac.
Ainda no dia 07/11, a segurança tentou impedir a entrada dos servidores no local. Porém, tamanha foi a pressão popular que os trabalhadores ocuparam a Assembleia e, mais uma vez, adiaram a votação. Os deputados pretendiam votar às portas fechadas, mas não obtiveram sucesso. O deputado Cadimiel Bomfim/PSDB, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Aleac, confirmou que a “reforma” não iria ser votada no dia.
Em 06/11, o clima ficou tenso dentro da Aleac e a votação foi impedida depois de fortes protestos durante a sessão. Os presentes acusaram o governo de traição contra o povo.
O texto chegou à Assembleia em caráter de urgência no dia 05/11, mesma data em que começaram as manifestações. Desde então, os deputados inimigos do povo vêm sentindo o peso da pressão dos servidores contra a “reforma” que muda a idade de aposentadoria e corta benefícios dos trabalhadores acreanos.
Os servidores que participam dos protestos aprovaram uma resolução de mobilização permanente para impedir a votação.