Ao menos 11 soldados do Exército semicolonial afegão foram aniquilados em uma cirúrgica ação armada organizada pela Resistência Nacional afegã contra uma academia militar em Cabul, no dia 29/01.
A ação foi levada a cabo por cinco combatentes, todos vinculados ao Estado Islâmico (EI). Além dos 11 aniquilados, outros 15 soldados semicoloniais foram feridos, segundo o Ministério da Defesa.
Os combatentes utilizaram granadas, foguetes e fuzis automáticos para efetivar a ação. O alvo foi um posto avançado na entrada da academia, conhecida por ser uma das principais e que recebe mais prioridade em segurança do velho Estado. Tudo foi feito antes do amanhecer.
Esse foi o mais importante ataque desde o realizado no hotel intercontinental, em Cabul, dia 21/01. Naquela ocasião, os combatentes da Resistência Nacional, ligados ao Talibã, empreenderam um assalto militar e aniquilaram 14 estrangeiros, entre eles vários norte-americanos. O hotel é conhecido por abrigar autoridades militares estrangeiras e locais. A ação durou mais de 13 horas.
Essas ações de grande repercussão na capital do país são parte da resposta da Resistência Nacional à maior intervenção direta do imperialismo ianque, promovendo a guerra de agressão. Os ianques intensificaram sua intervenção direta e indiretamente, por meio das Forças Armadas afegãs e ataques aéreos contra os combatentes da Resistência. O objetivo é forçar os insurgentes à mesa de negociações – objetivo que esbarra em um retundo fracasso.