Agitação e Propaganda: Brigadas de vendas propagandeiam AND pelo País

Brigadistas vendem jornais em manifestação estudantil. Foto: Banco de Dados AND

Agitação e Propaganda: Brigadas de vendas propagandeiam AND pelo País

Os Comitês de Apoio de AND seguem com as diversas brigadas de vendas e agitação pelo País. Nas últimas semanas, os comitês relataram brigadas em importantes centros urbanos de Minas Gerais e São Paulo.

Em São Paulo, duas brigadas de vendas foram feitas na cidade de Guarulhos. A primeira atividade ocorreu no dia 4 de agosto, no Terminal Pimentas, e vendeu as edições n° 249 e n° 251 aos trabalhadores. Os brigadistas propagandearam as importantes greves que ocorreram no País no primeiro semestre do ano, como a dos enfermeiros e rodoviários, e denunciaram a violência reacionária da polícia contra o povo brasileiro. Os brigadistas elevaram ainda a propaganda da Revolução Agrária, relembrando as importantes ocupações de terras que ocorreram esse ano.

A segunda brigada, feita no mesmo terminal no dia 11/08, voltou a elevar a importância das greves como forma de luta contra a precarização do trabalho e das condições de vida. A luta dos estudantes contra os recentes ataques à Educação também foi propagandeada. Os brigadistas denunciaram como o Novo Ensino Médio, que, ante os problemas profundos já existentes nas escolas, traz ainda mais atraso ao reduzir o conteúdo científico transmitido para os alunos e, através de vazias aulas eletivas, condicioná-los a uma perspectiva de miséria.

Uma trabalhadora que ouviu as denúncias replicou que “os políticos querem mesmo é uma população sem conhecimento”.

 A brigada levantou ainda a questão agrária do país, no qual metade da alimentação provém de pequenos produtores sem alguma terra que possam chamar de sua enquanto a outra porção sai de terrenos incrivelmente extensos em que os senhores latifundiários exploram o suor dos camponeses para exportar o que há de melhor e deixar no Brasil o resto. A respeito da dependência econômica que o latifúndio impõe, um trabalhador pontuou: “A China compra a maior parte da nossa carne. Se aparece alguma doença e ela para de comprar, fica tudo parado aqui”.

Também defendeu-se as tomadas de terra no campo e colocou-se a Guerra da Ucrânia como exemplo das pautas internacionais que o AND aborda e que se ligam às contradições observadas na nossa nação (em especial, o atraso promovido pelo imperialismo).

Ambas as atividades foram muito bem recebida pelos trabalhadores, que compraram diversos jornais e concordaram com a linha apresentada. Dezenas de jornais foram vendidos nas atividades.

Já em Belo Horizonte, a brigada ocorreu durante uma manifestação estudantil no dia 11 de agosto. O comitê vendeu dezenas de jornais e contou com amplo apoio das massas locais. Um casal de professores idosos que estavam participando do protesto expressaram bastante alegria ao conhecer o AND e repetiram efusivamente “Continuem assim! A luta tem que seguir”.

Brigadistas vendem jornais em manifestação. Foto: Banco de Dados AND

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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