No início de março, brigadistas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás iniciaram a venda da edição n° 251 de AND, que carrega a manchete Greves e tomadas de terras agitam o país!. As brigadas foram feitas em protestos, greves e pontos de ônibus. Como resultado, dezenas de edições foram vendidas em cada brigada.
No Rio de Janeiro, enfermeiras em greve levantaram a edição de AND como bandeira de luta
No dia 13/03, brigadistas do Rio de Janeiro realizaram uma exitosa agitação durante a greve nacional de dos profissionais da enfermagem. Dezenas de jornais foram vendidos e ao menos R$ 30 foram doados pelos manifestantes em forma de solidariedade e apoio ao jornal. Após adquirirem suas edições, diversas enfermeiras ergueram as edições de AND como uma bandeira de luta.
Durante a manifestação, as enfermeiras voltaram a exigir o estabelecimento do piso salarial de sua categoria, exigido há 20 anos, e denunciaram a tentativa do velho Estado brasileiro de restringir o direito à greve dos enfermeiros ao definir que somente 20% dos profissionais da categoria poderiam aderir à mobilização. Ao debater com os brigadistas, as enfermeiras concordaram com as críticas feitas pelo AND aos sucessivos governos de turno e com a necessidade de impulsionar o protesto popular como única forma de garantir os direitos do povo.
Em Minas Gerais, brigadistas divulgaram o AND para os trabalhadores da capital
Nos dias 6 e 8 de março, brigadistas do AND venderam dezenas de jornais das edições 250 e 251 em Belo Horizonte (MG). Os brigadistas divulgaram as edições em protestos de professores da rede municipal da capital mineira, em pontos de ônibus da cidade e em um protesto durante o Dia Internacional da Mulher Proletária.
No dia 06/03, o Comitê de Apoio de Belo Horizonte participou de um protesto de professores aposentados da rede municipal de Belo Horizonte. Na ocasião, os docentes aposentados exigiram o direito de receber parte do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), concedido somente aos trabalhadores em exercício, e denunciaram a tentativa da prefeitura de Belo Horizonte de acabar com a isonomia entre trabalhadores em exercício e aposentados. Os brigadistas foram muito bem recebidos pelos profissionais aposentados, que aproveitaram da presença da imprensa popular para divulgar suas denúncias. Durante a venda de jornais (adquiridos às dezenas pelos manifestantes), integrantes do Coletivo dos Professores Aposentados, afirmaram que a medida da prefeitura um grave ataque à categoria, uma vez que os aposentados não teriam mais seus salários reajustados pelo plano de carreira dos trabalhadores em educação do município, além de perder de outros direitos previdenciários
Após a manifestação, os ativistas do Comitê de Apoio divulgaram o jornal aos trabalhadores nos pontos de ônibus próximo ao Shopping Tupinambás, de onde saem os ônibus que conectam o centro de Belo Horizonte com os bairros da região metropolitana da cidade. Durante as conversas, as massas denunciaram a carestia de vida, o sucateamento do transporte público (desde a condição dos veículos até o tempo de espera) e os altos preços das passagens de ônibus. Como resultado da agitação, dezenas de jornais foram vendidos.
Após a manifestação, os ativistas do Comitê de Apoio divulgaram o jornal aos trabalhadores nos pontos de ônibus próximo ao Shopping Tupinambás, de onde saem os ônibus que conectam o centro de Belo Horizonte com os bairros da região metropolitana da cidade. Durante as conversas, as massas denunciaram a carestia de vida, o sucateamento do transporte público (desde a condição dos veículos até o tempo de espera) e os altos preços das passagens de ônibus. Como resultado da agitação, dezenas de jornais foram vendidos.
Em Goiás, brigadistas resistiram à censura universitária e mobilizaram estudantes
Na manhã do dia 9 de março, integrantes do Comitê de Apoio de Goiânia realizaram vigorosa brigada de vendas da edição 250. A ação ocorreu na entrada principal do Instituto Federal de Goiás (IFG).
Momentos antes do início da brigada, enquanto os brigadistas se concentravam na área interna do IFG, agentes do corpo de segurança da unidade buscaram impedir a realização da atividade sob a alegação de que a direção da instituição havia proibido a distribuição ou venda de materiais com “conteúdo político” nas dependências do Instituto. Os brigadistas não se deixaram abater e realizaram a brigada imediatamente após o portão de entrada da instituição.
A atividade transcorreu sem maiores intercorrências e diversas unidades do jornal foram vendidas. Como parte da agitação, diversos estudantes manifestaram interesse em conhecer o AND e sua Linha Editorial.