Nas últimas semanas, brigadistas de Comitês de Apoio venderam centenas de edições do AND durante atividades de venda e propaganda em universidades, praças e congressos sindicais. As vendas foram realizadas durante um protesto na Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em um congresso de trabalhadores da educação em Belo Horizonte (MG), em praças e terminais rodoviários de Macaé (RJ), no campus da Universidade Federal de Pernambuco (PE) e no campus da Universidade Estadual de Maringá (PR). Segundo os brigadistas, houve grande recepção das brigadas por parte das massas e diversos trabalhadores e estudantes que avistaram os brigadistas já conheciam o jornal de outras coberturas e se prontificaram a levar edições e realizar doações de apoio ativo ao jornal.
MINAS GERAIS
Durante o XII Congresso do Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação), realizado na cidade de Contagem, entre os dias 29 de janeiro e 1° de fevereiro, o Comitê de Apoio ao AND de BH e região realizou intensa agitação e propaganda do jornal e da imprensa democrática.
Mais de 130 exemplares da edição especial, número 250 e dezenas de livros sobre a luta popular no Brasil e no mundo foram vendidos, além de produtos camponeses em apoio à luta pela terra no Norte de Minas. Durante o evento, os membros do Comitê foram muito bem recebidos e puderam conversar com dezenas de participantes no evento sobre assuntos como: a privatização do ensino e as ocupações estudantis nas universidades, a luta contra a privatização da água em Ouro Preto e a acusação de estrupo contra o jogador Daniel Alves, entre outros assuntos relacionados à situação política no Brasil e no mundo.
Muitos trabalhadores afirmaram já conhecer o jornal das greves, protestos e internet. Vários contribuíram doando o troco e alguns ficaram por quase uma hora conversando com os brigadistas e na banca. Um exemplo da boa repercussão foi o comentário de uma senhora que vendia artesanato ao lado da banca do jornal, que afirmou para uma companheira que estava “tendo uma aula sobre como abordar e tratar as pessoas”. No plano de luta do Congresso foi definido um calendário de protestos e atividades que o Comitê seguirá acompanhando e participando, repercutindo a luta dos trabalhadores em educação de Minas Gerais e difundido entre a categoria a imprensa popular e democrática.
PARANÁ
No fim da tarde do dia 09 /02, o Comitê de Apoio do AND realizou uma brigada de venda da edição 250 no campus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Além da última edição, também havia edições anteriores, livros e cadernetas.
Propagandeando o massivo boicote eleitoral da última edição da farsa eleitoral e denunciando tanto o governo de extrema-direita de Bolsonaro quanto o governo demoliberal de Luiz Inácio, os brigadistas venderam dezenas de edições em cerca de 1h15 de atividade. Além do R$1 pela edição, o Comitê recebeu também várias doações, e um professor chegou a pagar por dez edições para serem distribuídas a quem não pudesse comprar.
A concordância com a linha política do AND foi generalizada e diversos estudantes admitiram não ter votado nas últimas eleições, somando-se aos quase 50 milhões de brasileiros que também rechaçaram a “grande festa da democracia [burguesa]”. Durante as intervenções, os brigadistas também denunciaram o papel nefasto das forças armadas na manutenção do Velho Estado e, mais recentemente, no crime contra o povo Yanomami.
O AND foi reconhecido por alguns estudantes como “o jornal que cobriu as manifestações contra os cortes de verbas e as manifestações pela reabertura do RU”, e um aluno veio em direção à banquinha falando “Olha, é o A Nova Democracia!” em voz alta, o que elevou muito o ânimo dos brigadistas. Alguns estudantes perguntaram inclusive em quais datas o Comitê estaria novamente na UEM, demonstrando genuíno interesse em participar das próximas atividades e passando seu contato telefônico para receberem mais informações.
PERNAMBUCO
No dia 07/02, no início da tarde, ocorreu uma brigada do AND na UFPE, em Recife. Estudantes, professores, funcionários e transeuntes foram abordados pelo Comitê de Recife para apresentá-los ao AND. A recepção foi bem calorosa e as massas estudantis se aproximaram constantemente para perguntar mais sobre o jornal.
Uma ex-aluna da UFPE, formada em serviço social, que hoje trabalha como servidora na Universidade, avistou de longe a brigada e se aproximou para pegar a sua edição. A servidora disse ainda que já conhecia o jornal, concordava com sua linha política e que estava à procura do Comitê na Universidade. Dentre os tantos abordados, houveram outros que conheciam o jornal e que fizeram questão de apoiar comprando uma ou mais de uma cópia. A brigada na UFPE foi bem exitosa e dezenas de cópias da última edição foram vendidas.
RIO DE JANEIRO
No dia 09/02, uma brigada de vendas foi realizada no Terminal Rodoviário Américo Fontenelle e na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, durante um protesto contra o aumento da passagem do trem. Os brigadistas venderam dezenas de jornais e realizaram denúncias contra o aumento abusivo da passagem do transporte público e da precariedade dos serviços ofertados ao povo. Os trabalhadores foram muito receptivos à propaganda dos brigadistas e concordaram com a necessidade de realizar manifestações e greves em defesa dos direitos do povo.
No dia 10/02, o Comitê de Apoio de Macaé realizou uma brigada de 9h30 às 11h30 que foi iniciada no bairro Barra de Macaé e encerrada no terminal central, local de ampla circulação de trabalhadores.
Também em Macaé, no dia 04/02, foi realizada uma exitosa brigada de vendas que se iniciou no calçadão, local de ampla circulação de pessoas no centro da cidade de Macaé e terminou no bairro da Barra de Macaé. A atividade durou cerca de 2h30 e dezenas de jornais foram vendidos e distribuídos.
Os brigadistas ressaltaram a enorme quantidade de pessoas que boicotaram o processo eleitoral e denunciaram que essa velha forma de fazer política, juntamente com essa velha democracia, não atendem aos interesses do povo e nem mesmo tem a capacidade de resolver seus problemas. Foi destacado ainda que o Brasil precisa de uma revolução e uma Nova Democracia, o único e verdadeiro caminho democrático. As massas abordadas foram muito receptivas com as falas dos brigadistas e mostraram concordância e apoio com as ideias expostas, além de elogiar e manifestarem que é preciso continuar fazendo esse trabalho de propaganda.
