Um bombardeio ordenado pelo Estado russo matou 51 pessoas e deixou outras 200 feridas na cidade ucraniana de Poltava, no centro do país. Os mísseis atingiram um instituto militar, um centro de ensino e um hospital, segundo informações da Ucrânia.
O governador regional, Filip Pronin, afirmou que “até 18 pessoas podem estar sob os escombros”. Os mísseis foram disparados muito rapidamente pela Rússia. As pessoas ainda estavam correndo para abrigos subterrâneos quando foram atingidas.
O governo russo ainda não comentou o atentado. Não há informações se os mortos eram militares ou civis, mas, desde o início da guerra, a Rússia já cometeu repetidos em atentados contra civis em centros urbanos.
No dia 2/9, a Rússia bombardeou a capital ucraniana, Kiev, momentos antes de milhares de crianças saírem da escola para retornarem às suas casas no primeiro dia de aula. Em agosto, 14 civis foram assassinados pela Rússia na região de Kostiantynivka.
O ataque do imperialismo russo ocorre em um momento crítico da guerra de agressão à Ucrânia. Atualmente, as fronteiras entre os dois países beligerantes ainda estão remexidas pela ofensiva surpresa ucraniana em Kursk, que tentou desbaratar as tropas russas e, ao mesmo tempo, diminuir a pressão colocada pelo inimigo sobre os ucranianos em Donetsk.
O ataque ocorreu por diferentes etapas, nas quais os ucranianos explodiram campos minados russos com explosivos e drones para limpar o terreno e permitir o avanço nas fronteiras. O presidente russo admitiu que a guerra passa por um “momento difícil” atualmente.
Frente ao novo crime da agressão russa contra a Ucrânia, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a apelar de forma submissa aos países imperialistas da Europa e ao Estados Unidos (USA) por ajuda. “A Ucrânia precisa de sistemas de defesa aérea e mísseis agora, não armazenados em um galpão”, disse, por Telegram.
A postura de Zelensky é a repetição de seu lacaísmo aos imperialistas, ao mesmo tempo que ignora o potencial da mobilização popular e militar das massas populares do país contra o agressor russo.