Cerca de 400 estudantes dos presentes no 38° Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia realizaram uma manifestação em frente a Universidade Federal de Alagoas, no dia 13 de julho, em Maceió. O objetivo foi rechaçar a atitude antidemocrática e autoritária da reitoria da universidade.
As práticas fascistas têm sido direcionada contra a estudante Tarsila Pereira, membra da Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia. A estudante de pedagogia foi expulsa da sala de aula por uma decisão da reitoria, que a proibiu de assistir as aulas do curso de pedagogia na condição de ouvinte. Tarsila já havia sido aprovada na Universidade Federal de Alagoas para o 1° período de 2018 e estava participando das aulas na condição de ouvinte com a permissão dos professores Wilson Sampaio e Walter Lima.
A mobilização para o ato teve início no Centro de Educação. O bloco de estudantes da Executiva Nacional também levantou pautas como Contra a falsa regulamentação da profissão de pedagogo e Pela gratuidade, democracia e autonomia nas universidades.
Os estudantes prosseguiram com o ato e fecharam uma via da Ufal. Depois, se encaminharam até a frente da reitoria e repetiram palavras de ordem como Pedagogia é pra lutar, o imobilismo não vai nos segurar, A Tarsila é nossa companheira, mexeu com ela, mexeu com a turma inteira e Nem eleição, nem intervenção, o povo quer saúde e educação. O estudantes ocuparam a frente da sala da direção por duas horas.
Uma comissão de estudantes da Executiva Nacional, representando dez estados do país, se reuniu com a reitoria da Ufal exigindo uma retratação sobre o processo da estudante Tarsila. A reitoria se negou a fazer a retratação até o momento.