AL: Trabalhadores da saúde completam um mês de greve e realizam protesto

Trabalhadores da saúde do Hospital Veredas, em Maceió, realizaram um protesto e bloquearam com pneus em chamas a avenida Fernandes Lima no dia 13 de julho.
Trabalhadores se manifestam exigindo salários e direitos em Maceió (AL). Foto: Esq, - Sando Lima; Dir - Reprodução
Trabalhadores se manifestam exigindo salários e direitos em Maceió (AL). Foto: Esq, - Sando Lima; Dir - Reprodução
Trabalhadores se manifestam exigindo salários e direitos em Maceió (AL). Foto: Esq, - Sando Lima; Dir - Reprodução

AL: Trabalhadores da saúde completam um mês de greve e realizam protesto

Trabalhadores da saúde do Hospital Veredas, em Maceió, realizaram um protesto e bloquearam com pneus em chamas a avenida Fernandes Lima no dia 13 de julho.

Trabalhadores da saúde do Hospital Veredas, em Maceió, realizaram um protesto e bloquearam com pneus em chamas a avenida Fernandes Lima, no dia 13 de julho. Os trabalhadores se encontram em greve há um mês exigindo seus salários atrasados, entre outros direitos, enquanto ex-funcionários do hospital também exigem o pagamento de sua rescisão.

As mobilizações dos trabalhadores têm sido diárias contra uma série de graves ataques aos seus direitos: eles estão com os salários atrasados desde março, além de 13º salário e férias referentes ao ano de 2022. Há atraso também no depósito de diversos meses do FGTS. Ex-funcionários também denunciam que foram demitidos sem qualquer justificativa ou pagamento de rescisão.

Tudo aos diretores, nada aos trabalhadores

Enquanto o hospital afirma não pagar os salários e a rescisão dos trabalhadores por falta de envio de verbas pelo estado de Alagoas, uma reportagem da Revista Piauí revelou recentemente que o hospital, que é gerenciado por cupinchas e parentes de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, recebeu R$ 18 milhões do orçamento secreto pelo governo federal, na gerência de Luiz Inácio. Isso é superior aos repasses recebidos por 18 estados.

Nos últimos sete anos, o hospital recebeu R$ 1 bilhão do governo federal, e mesmo assim alega estar atolado em dívidas. A diretora financeira do hospital, Pauline Pereira, é prima de Arthur Lira.

O ataque aos direitos dos trabalhadores se realiza em meio à busca por superlucros de um punhado de diretores hospitalares, acionistas, ou empresas responsáveis.

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