Foto: Dem Volke Dienen
Na ocasião da manifestação do Dia pela Erradicação da Violência contra as Mulheres, em 25 de novembro, revolucionárias e revolucionários alemães e suíços participaram de blocos vermelhos e combativos em Hamburgo (Alemanha) e Zurique (Suíça), expondo altivamente que a libertação da mulher só pode vir a partir de sua organização, e da revolução proletária, junto aos seus companheiros de classe.
Em Hamburgo, durante a manifestação, os grupos de revolucionários demonstraram solidariedade internacional com as mulheres combatentes nas Guerras Populares no Peru, Índia, Turquia e Filipinas. Além dos revolucionários da Alemanha, várias organizações revolucionárias da Turquia, Irã e outros países participaram.
Foto: Dem Volke Dienen
Já em Zurique, a manifestação contou com cerca de 600 participantes e, ao longo da marcha, pichações foram feitas pelo bloco combativo de mulheres revolucionárias, assim como falas chamando as mulheres a “usarem da violência revolucionária contra os inimigos da classe”, de acordo com o portal revolucionário Dem Volke Dienen. O caráter militante da manifestação, de acordo com o portal, foi reforçado pela presença de uma faixa escrita “Contra o imperialismo e o patriarcado”, e uma foice e martelo.
Os militantes distribuíram panfletos apontando para a dupla opressão das trabalhadoras pelo imperialismo e o patriarcado, chamando as manifestantes ao movimento feminino revolucionário, e condenando a violência contra as mulheres com ódio de classe. O panfleto dizia: “Em vez de lamentarmos as nossas irmãs assassinadas, revidemos e desencadeemos a nossa ira como uma força poderosa contra o patriarcado”. Os revolucionários colocaram o que a comunista Eleanor Marx-Aveling já havia declarado em 1886: “Aqueles que se opõem ao tratamento atual das mulheres sem buscar a razão na economia de nossa sociedade são como médicos que tratam uma doença local sem considerar a condição física geral”.