Revolucionários alemães demonstram solidariedade internacional aos presos políticos vítimas da reação. Foto: Dem Volke Dienen
No dia 1º de dezembro, realizou-se uma manifestação no centro de Bremen, Alemanha, exigindo a liberdade e justiça para a banda de música revolucionária turca Grup Yorum (cujos membros foram presos), para Mustafa Koçak (prisioneiro político que está há meses em greve de fome) e para advogados do povo turcos presos injustamente. A exigência foi exposta durante a Longa Marcha pela Justiça, organizadas pelos revolucionários, na qual foram realizadas ações em mais de 15 cidades diferentes na Alemanha, contando também com revolucionários turcos.
Em discurso, o Coletivo Vermelho de Bremen afirmou que “os nossos companheiros do Grup Yorum foram atacados com uma forte repressão” por serem “uma ameaça ao velho Estado reacionário turco”. Os ativistas alemães denunciam ainda que os integrantes da banda de música estão em regime de isolamento.
“Neste momento, os camaradas do Grup Yorum estão de novo em greve de fome para exigirem liberdade e justiça contra o Estado turco”, afirmou o representante do Coletivo, durante o discurso.
Foto: Dem Volke Dienen
Os militantes alemães fizeram questão de relembrar, na oportunidade, a situação do Presidente Gonzalo. “Há 27 anos, o Presidente Gonzalo está preso em uma base naval peruana, num confinamento solitário, isolado do mundo exterior. Preso porque é revolucionário, porque é comunista, porque deu a vida pelo povo peruano”.
“Diante da forma terrível que os governantes lidam com os revolucionários, temos que ter em mente quando o inimigo nos combate, que o que fazemos é correto. Os meios que os imperialistas e seus lacaios usam contra o movimento revolucionário em todo o mundo não são surpreendentes e apenas mostram sua verdadeira face. A verdadeira e desmascarada face do imperialismo”, afirmou.
Já no USA, ativistas fizeram uma série de pichações e colagens, no final de dezembro, exigindo a libertação de GN Saibaba, professor universitário indiano preso injustamente, acusado, sem provas, de ter relação com o Partido Comunista da Índia (Maoista), declarado ilegal.