A jornalista independente e militante com foco na América Latina e no anti-imperialismo, Alina Duarte, demonstrou sua solidariedade ao jornal A Nova Democracia no fórum internacional pró-palestina Tawasol.
No vídeo, Duarte denunciou a perseguição contra os jornalistas independentes no Brasil, México e no mundo. Ela disse: “Quero expressar toda minha solidariedade ao jornal A Nova Democracia, um meio que, igual a muitos – desde baixo para a esquerda – está tentando contribuir para essa mudança rumo a um outro mundo, desde a trincheira da comunicação.”.
E segue sua denúncia, afirmando que: “Não é por acaso que os ataques venham contra a imprensa independente, contra a imprensa combativa. Por isso, também peço a solidariedade de todos e todas para seguirmos lutando na batalha da comunicação, apoiando os companheiros que estão tentando, a partir desta trincheira, mudar o mundo.”
Alina Duarte é uma jornalista mexicana reconhecida por seu ativismo e reportagens focadas em questões sociais e políticas na América Latina, como também sobre o imperialismo.
Alina Duarte se soma a muitas outras entidades palestinas e anti-imperialistas, órgãos de imprensa democráticos e revolucionários no País ou no estrangeiro, personalidades e proeminentes figuras democráticas, que se solidarizam com o AND.
Entenda o que ocorreu
O canal do jornal A Nova Democracia, que realizava diariamente o Plantão Palestina, foi acusado de “publicar no Youtube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas”.
O AND, em matéria publicada denunciando a censura de seu canal, afirmou sobre o ocorrido: “Para a Redação de AND, só é possível supôr que o Youtube considere a histórica cobertura de nossa tribuna sobre a guerra camponesa revolucionária travada nos rincões do Brasil, na qual os camponeses, indígenas e quilombolas enfrentam com audácia os crimes dos bandos paramilitares do latifúndio (como na cobertura da luta camponesa nos Acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago Campin dos Santos, em 2021 e 2022, ou da luta dos Guarani-Kaiowá em Douradina, em 2024) como uma violação das diretrizes reacionárias; ou, da mesma forma, que a plataforma considere como violação das diretrizes sionistas a cobertura, por AND, da guerra de libertação nacional do povo palestino, cobertura que sempre contou com a transmissão de vídeos da Resistência Nacional Palestina, em que os guerrilheiros árabes varrem a ocupação sionista de seus territórios com ousadas ações militares.”.