No dia 1º de maio trabalhadores, estudantes, povos indígenas e entidades democráticas se reuniram no centro de Manaus para realizar uma grandiosa manifestação que reuniu centenas de pessoas que reivindicavam a histórica tradição de luta do Dia dos Trabalhadores.
A atividade que correu por toda a manhã contou com falas e agitações que foram intercaladas por apresentações musicais que elevaram o ânimo de luta dos presentes. Dentre os destaques, estão as falas das entidades indígenas que ressaltaram que “rejeitam o clima de negociação e a incapacidade do governo de garantir os seus direitos” – os indígenas declaram amplo apoio a todas as greves em curso no país.
Presentes no ato também estavam o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), representando os profissionais do Instituto Federal do Amazonas e Sindicato dos Trabalhadores de Ensino Superior do Estado do Amazonas (SINTESAM), representando os Técnicos Administrativos. Ambas as categorias já aderiram e seguiram defendendo a greve em suas falas.
Outro sindicato presente que mobilizou para o ato foi a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA) que, em sua fala, declarou solidariedade irrestrita aos grevistas e afirmou que logo mais os professores da UFAM também iriam paralisar suas atividades em luta, engrossando o atual movimento grevista da educação.
No mesmo palanque, dirigentes do movimento por moradia popular denunciaram também os constantes assassinatos de pessoas sem teto na capital amazonense e afirmaram que a moradia é um direito fundamental a ser defendido no Dia dos Trabalhadores.
Os trabalhadores e moradores que transitavam na região ouviram com atenção as falas dos agitadores, tendo muitos filmado e fotografado a atividade. Em solidariedade, motoristas que passavam aos arredores também gritavam em apoio ao ato.