AM: Estudantes protestam por melhores condições em salas de aula

Estudantes da Escola Estadual Karla Patricia Barros de Azevedo, no bairro do Tarumã, realizaram uma manifestação em frente a escola exigindo melhorias de estrutura, em especial, nos ar-condicionados, em momentos que a capital amazonense bate recordes de aumento de temperatura.
"Queremos ar-condicionado novo, um bebedouro digno para beber e estamos aqui para reivindicar nossos direitos como estudantes". Foto: Radar Amazônico

AM: Estudantes protestam por melhores condições em salas de aula

Estudantes da Escola Estadual Karla Patricia Barros de Azevedo, no bairro do Tarumã, realizaram uma manifestação em frente a escola exigindo melhorias de estrutura, em especial, nos ar-condicionados, em momentos que a capital amazonense bate recordes de aumento de temperatura.

No dia 19 de setembro, estudantes da Escola Estadual Karla Patricia Barros de Azevedo, no bairro do Tarumã, realizaram uma manifestação em frente a escola exigindo melhorias de estrutura, em especial, nos ares-condicionados, em momentos que a capital amazonense bate recordes de aumento de temperatura.

O presidente do grêmio estudantil, o estudante Uriel Moreno, em entrevista ao portal Radar Amazônico, afirmou que: “O calor na escola é muito forte. Aqui tem muitos alunos de baixa renda e precisamos estudar. Se a gente não estudar, não temos futuro. Estou aqui para representar cada aluno e queremos sim uma melhoria para cada aluno. Queremos ar-condicionado novo, um bebedouro digno para beber e estamos aqui para reivindicar nossos direitos como estudantes.”

A líder comunitária da região, Suzy Santos, também se juntou à manifestação, afirmando que: “Na verdade, o problema da escola vem se estendendo há vários anos. Ano passado, todos os alunos se sacrificaram para estudar até os sábados com a promessa de que teria reforma. Isso não aconteceu! Esse assunto do ar-condicionado não é de agora, há muito tempo está sem ar-condicionado, sem merenda e esquecida pelo governador. Está uma calamidade e isso é uma vermelha. O ar-condicionado não funciona e os alunos passam mal”.

O caso ocorreu em meio a uma nova onda de calor na capital amazonense. No dia 17/09, apenas dois dias antes da manifestação dos estudantes, a cidade atingiu temperaturas de 38,4°C, somando-se a fumaça que já assola a região, funções básicas como trabalho e estudo ficaram completamente prejudicadas.

Importante relembrar que o problema, tal como afirmou a líder comunitária, não é novo. No mesmo período do ano de 2023, no auge do verão amazônico, onde a cidade chegou a marcar temperaturas de 39°C, viralizaram-se cenas de estudantes tendo que levar ventiladores de suas casas para as salas de aula.

O constante descaso com as estruturas das escolas em Manaus, reflete o cenário caótico que a educação vive na região, incluindo a falta de professores, merenda escolar, etc.

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