AM: Governo avança na privatização da saúde através de O.S

O Governo do Estado do Amazonas, dirigido por Wilson Lima (União Brasil), avançou na privatização da saúde pública no estado. O novo ataque aos direitos do povo veio através do Chamamento Público divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) que fechou a contratação, no último mês, de mais uma Organização Social para gerir importantes hospitais na região.
Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, em Manaus - Foto: Reprodução

AM: Governo avança na privatização da saúde através de O.S

O Governo do Estado do Amazonas, dirigido por Wilson Lima (União Brasil), avançou na privatização da saúde pública no estado. O novo ataque aos direitos do povo veio através do Chamamento Público divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) que fechou a contratação, no último mês, de mais uma Organização Social para gerir importantes hospitais na região.

O Governo do Estado do Amazonas, dirigido por Wilson Lima (União Brasil), avançou na privatização da saúde pública no estado. O novo ataque aos direitos do povo veio através do Chamamento Público divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) que fechou a contratação, no último mês, de mais uma Organização Social (O.S) para gerir importantes hospitais na região.

A empresa vencedora do contrato de O.S foi a Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir), com sede em Goiás. A instituição passará a administrar o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto e o Instituto da Mulher Dona Lindu, na capital amazonense. O valor do contrato será de R$34 milhões mensais por cerca de 5 anos.

Investigações pregressas apontam que a empresa, conhecida como Agir (Associação Goiana de Integralização e Reabilitação), teve uma recente troca de nome para, possivelmente, esconder os grandes escândalos pelos quais vem sendo investigada.

Dentre eles, o fato de ter sido alvo de investigações e denúncias por fraudes, coação de médicos, denúncias de assédio e perseguição e pelo recebimento de R$51 milhões em repasses ilegais.

Assim que a notícia da contratação de mais uma O.S repercutiu, o Sindicato dos Médicos do Amazonas se manifestou em nota sobre esse tipo de modalidade, afirmando que: “As denúncias contra OSs não param de crescer e ainda assim vão expandir essa modalidade a um dos maiores Hospitais de Manaus, é a quarteirização da responsabilidade da saúde e ninguém interfere nisso, a saúde no Amazonas está abandonada e sem fiscalização, com punição”.

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