No dia 11 de outubro, familiares e colegas de faculdade do jovem Marco Aurélio Winholt se reuniram em frente ao Teatro Amazonas em uma manifestação para cobrar justiça pelo seu bárbaro assassinato nas mãos da Polícia Militar do Amazonas.
Conforme noticiado pelo AND, Marco Aurélio era estudante de Relações Públicas da Universidade Federal do Amazonas e se encontrava no quinto período do curso. Tanto seus familiares quanto seus colegas de faculdade reiteram seu caráter e índole inabalável e denunciam seu assassinato sumário.
Durante a manifestação, a população erguei fotos do estudante e saudaram sua memória. Em entrevista ao portal Radar Amazônico, a mãe do jovem relatou: “É muito difícil pra lidar com essa situação, principalmente eu que sou mãe dele. pra mim, esses 5 dias que passaram é como se eu tivesse vivendo um pesadelo e parece que meu filho ainda vai voltar pra casa”
A resposta da Polícia Militar do Amazonas
Em vergonhosa nota, a Polícia Militar do Amazonas afirmou que os policiais envolvidos no caso, identificados como, cabo Patrick e Tenente Albuquerque, foram afastados das ruas e que estão investigando o caso, juntamente com a Polícia Civil.
A população, entretanto, já está familiarizada com o tradicional corporativismo das instituições policiais que defendem os seus agentes mais criminosos. Em exemplo recente, houve o caso do Policial Civil, expulso por tortura em Manaus que agrediu uma babá dentro de um condomínio e foi prontamente defendido em nota pela PC-AM.
Fica evidente, assim, a importância das massas populares assumirem a direção da busca por justiça e pela punição imediata dos policiais assassinos.