AM: Policial Militar é condenado a 10 anos de prisão por assassinato de mulher transsexual

Após 3 anos impune, o policial militar Jeremias Costa da Silva finalmente é condenado por assassinar a professora e atriz Manuella Otto.

AM: Policial Militar é condenado a 10 anos de prisão por assassinato de mulher transsexual

Após 3 anos impune, o policial militar Jeremias Costa da Silva finalmente é condenado por assassinar a professora e atriz Manuella Otto.

Após 3 anos impune, o policial militar Jeremias Costa da Silva finalmente é condenado por assassinar a professora e atriz Manuella Otto.

O policial militar do Amazonas, Jeremias Costa da Silva, no dia 03/07, fora condenado a 10 anos de prisão pelo assassinato da transsexual Manuella Otto e à perda imediata do seu cargo. O agente foi condenado por assassinar a vítima com um tiro na região do tórax há três anos, no dia 13 de fevereiro de 2021 em um quarto de motel, no bairro Monte das Oliveiras, zona norte de Manaus.

Após três anos em liberdade, o cabo da polícia militar fora julgado, no dia 3 deste mês. A sessão foi presidida pela juíza Danielle Monteiro Fernandes Augusto e, como representante do Ministério Público do Estado do Amazonas, o promotor de justiça Leonardo Tupinambá.

O criminoso de alto coturno Jeremias e a atriz e professora Manuela entraram no motel “Minha Pousada”, localizado na avenida Sumaúma, bairro Monte das Oliveiras, zona norte da capital amazonense, por volta das 00:56.

Funcionários e clientes notaram comportamentos estranhos vindo da suíte onde estavam hospedados e às 01:34, o militar tentou fugir do local, mas fora impedido por funcionários que trancaram as portas do estabelecimento, mas com o uso de sua arma ameaçou-os e derrubou o portão e fugiu do local.

O Policial já constava com um histórico de agredir travestis e homossexuais onde prestava serviço, os assediava e mostrava ter relações íntimas com as vítimas.

A associação LGBT de Manaus e familiares protestaram em frente à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na zona leste de Manaus. Bruna La Close, presidente da associação, afirma a necessidade de se manifestar para pedir à justiça por um crime que não deve passar impune.

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