O amigo pessoal de Bolsonaro há 30 anos, Carlos Victor guerra Nagem, foi anunciado como novo gerente de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobrás. O administrador, conhecimento como “Capitão Victor”, está há apenas 10 anos na empresa e multiplicará o seu salário, que era de R$ 15 mil e passará a estarrecedores R$ 50 mil.
O “Capitão Victor”, antes de tamanho sucesso profissional súbito e para muitos inexplicável, fracassou várias vezes ao tentar ser político, mesmo com a ajuda de seu padrinho, o fascista Bolsonaro. Em 2016, candidatou-se a vereador de Curitiba pelo PSC e não foi eleito, repetindo a façanha em 2018, quando candidatou-se a deputado estadual pelo mesmo partido.
A repentina escalada profissional ocorre apenas 11 dias após o seu amigo, Bolsonaro, tomar posse como presidente da semicolônia. Antes dele, foi a vez do filho do general Mourão, atual vice-presidente, escalar postos do dia para a noite em outra estatal, o Banco de Brasil, triplicando seu salário para receber aproximadamente R$ 30 mil mensais.
Essa foi uma das promessas de campanha de Bolsonaro: acabar com as “indicações de amigos” nas estatais e observar critérios “absolutamente técnicos”. Não parece ser o caso do “Capitão Victor”.
