No dia 7 de novembro moradores bloquearam a Avenida Giovanni Gronchi ateando fogo em uma barricada em protesto contra o apagão e a demora em religar o fornecimento de energia pela concessionária Enel. Mesmo após 4 dias após o último temporal, ainda há casas sem energia elétrica. Durante o protesto, a PM tentou reprimir a manifestação e um policial foi baleado na perna.
A manifestação ocorreu em uma das principais vias que liga a região nobre do Morumbi à Paraisópolis, umas das maiores comunidades de São Paulo. Segundo nota da PM, os manifestantes portavam coquetéis molotov e os policiais não conseguiram intervir no protesto. Nenhum manifestante foi preso.
Outro protesto também ocorreu em Cotia (SP) bloqueando a rodovia Raposo Tavares parcialmente. Bem como uma manifestação em frente a sede da Enel. A empresa desde o ano passado demitiu mais de 36% dos seus trabalhadores.
O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes patinam no fino gelo tentando amenizar as críticas a concessionária pela crise em meio à rebelião popular. Tarcísio afirmou em coletiva de imprensa que 300 mil pessoas ainda estão sem energia no 5º dia de apagão mas que “devemos olhar o que deu certo”.
Os protestos populares tendem à crescer na mesma medida em que se desmoraliza os políticos reacionários inimigos do povo.
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