Faixa de apoio ao acampamento Manoel Ribeiro durante ato em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foto: Banco de Dados AND
Durante todo o dia 29 de maio, último sábado, milhares de pessoas tomaram as ruas em repúdio ao governo militar genocida de Bolsonaro. Foram mais de 100 atos em todo o país. E em vários deles, ativistas de organizações populares prestaram ativamente a solidariedade à Liga dos Camponeses Pobres (LCP), bem como aos camponeses do Acampamento Manoel Ribeiro, que se retiraram transitoriamente da terra prometendo voltar “mais forte e mais preparado”.
No Rio de Janeiro, o bloco combativo e independente tinha uma grande exigindo: Liberdade imediata aos quatro camponeses presos de Rondônia! assinada pelo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR). O ato percorreu as principais avenidas da cidade carioca e, ao final dele, na Cinelândia, ativistas fizeram uma fala que ecoou por toda praça defendendo a luta pela terra, denunciando os crimes do latifúndio, relembrando os heróis do povo brasileiro assassinados covardemente por pistoleiros (como o companheiro Renato Nathan) em uma manifestação contundente de apoio à Revolução Agrária.
Manifestantes do Rio prestaram apoio ao Acampamento Manoel Ribeiro. Foto: Banco de Dados AND
Ainda no Rio de Janeiro, no norte do estado também ocorreram manifestações. Membros do Grupo de Estudos ao Povo Brasileiro (GEAPB) esteve presente em uma delas e levaram cartazes em solidariedade à LCP.
No Norte do estado do Rio de Janeiro, manifestantes também prestaram apoio à LCP e aos acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago dos Santos. Foto: Banco de Dados AND
Em Minas Gerais, no ato da capital podia-se ver com destaque uma faixa vermelha com letras em amarelo Viva o Acampamento Manoel Ribeiro! Santa Elina é do povo! A faixa partia de um bloco de ativistas de organizações populares.
Já em Goiânia, ativistas distribuíram centenas de panfletos em que difundiam a solidariedade e o apoio ao Acampamento Manoel Ribeiro. Os ativistas organizaram um bloco no ato, a partir do qual ecoavam a denúncia do governo militar, faziam a defesa da luta popular combativa e a necessidade de se organizarem Comitês Populares de Defesa Sanitária.
Em Campinas, uma faixa em apoio aos camponeses do Acampamento também foi vista em meio a um bloco que rechaçava os cortes de verba na educação.
No ato ocorrido em Recife, ativistas do Coletivo Mangue Vermelho (MV) fizeram agitações em denúncia dos crimes do latifúndio e em defesa da LCP. Panfletos também foram distribuídos.
Militantes do coletivo Mangue Vermelho denunciaram a prisão dos jovens camponeses do Acampamento Manoel Ribeiro, exigindo liberdade imediata. Foto: Banco de Dados AND
Em São Luís do Maranhão, cartazes em apoio à LCP eram vistos juntos às faixas que denunciavam o governo militar genocida. O ato contou com participação massiva do movimento Combate.
Em São Luís, manifestantes também levaram cartazes em apoio à LCP e contra o latifúndio. Foto: banco de Dados AND
Em Brasília, milhares de pessoas estiveram presentes em ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã do dia 29 de maio. Uma faixa em apoio à Liga dos Camponeses Pobres foi avistada no ato, com os dizeres: Bolsonaro/Generais: Basta de ameaças! Viva a LCP!
‘Nada irá parar a Revolução Agrária!’
Em Brasília, manifestantes levaram faixa contra o governo Bolsonaro/generais e em apoio à LCP. Foto: Banco de Dados AND
Em São Paulo, manifestantes exigiram a liberdade dos camponeses do acampamento Manoel Ribeiro presos em Rondônia. Foto: Banco de Dados AND
Em Rondônia, manifestantes exigiram a liberdade aos presos políticos do Acampamento Manoel Ribeiro. Foto: Banco de Dados AND
Como se vê, a solidariedade com a luta dos camponeses pobres tem sido ampla. Ativistas de todas as partes do país entenderam o recado deixado pela LCP de que nada irá barrar a luta pela terra e brigam por ampliar as atividades de apoio e de divulgação da luta pelo sagrado direito à terra a quem nela vive e trabalha.