Aposentados exigem ‘revisão da vida toda’ e denunciam STF e governos

Manifestação organizada por aposentados, pensionistas e aposentados do Rio de Janeiro denunciou STF por anular "revisão de vida toda".

Aposentados exigem ‘revisão da vida toda’ e denunciam STF e governos

Manifestação organizada por aposentados, pensionistas e aposentados do Rio de Janeiro denunciou STF por anular "revisão de vida toda".

No dia 26 de junho, dezenas de aposentados, pensionistas e familiares se reuniram às 16 horas em frente a câmara dos vereadores do Rio de Janeiro, centro da cidade, para protestar contra a medida do STF de, através de um julgamento transverso, anular a chamada “revisão da vida toda”, diminuindo radicalmente o valor da aposentadoria de todos aqueles que começaram a contribuir com a previdência social antes da criação do plano real de 1994. O ato teve duração de aproximadamente uma hora e meia e o correspondente local de AND esteve presente fazendo a cobertura.

A medida de acabar com a revisão da vida toda foi realizada sob a iniciativa do ministro Luís Roberto Barroso e foi apoiada pelos ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Nunes Marques e pelo oportunista Flávio Dino, que foi duramente criticado pelos manifestantes do Rio de Janeiro. Para promover o fim da revisão da vida toda, Barroso se sustentou no falacioso e cínico argumento de “preservar a integridade fiscal”, enquanto os próprios ministros do STF tiveram seus salários aumentados para R$44.008.52 em fevereiro de 2024. 

Os manifestantes afirmaram que a revisão da vida toda não era uma caridade do velho Estado, mas sim de um direito adquirido através da luta dos trabalhadores, fossem eles aposentados ou em atividade, além de denunciar o caráter anti povo da medida do STF e dos governo de turno de Michel Temer, Jair Bolsonaro e Luíz Inácio que nunca hesitaram em atacar o direito à previdência social e privilegiar as classes dominantes como banqueiros e latifundiários, que, além de nunca dependerem da previdência social, seguem sendo privilegiadas com constantes incentivos fiscais. O monopólio de imprensa também foi duramente criticado por tratar os aposentados e pensionistas como uma minoria privilegiada e outras ações que procuram invisibilizar a luta dos trabalhadores, enquanto o jornal A Nova Democracia foi amplamente saudado pelos manifestantes locais.

Ao final do ato os trabalhadores, pensionistas e aposentados ecoaram gritos de “Aposentados unidos jamais serão vencidos!” e reafirmaram seu compromisso em seguir expandindo a luta nas ruas, reconhecendo que esse é o único meio para conquistar seus direitos.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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