Foto: Juan Mabromata/AFP
Nesta terça-feira, 30 de abril, véspera do Dia Internacional dos Trabalhadores, a Argentina amanheceu em Greve Geral de 24 horas contra o programa de austeridade da gerência Maurício Macri.
Uma grande marcha está sendo realizada na capital Buenos Aires convocada pelas principais centrais sindicais, mesmo com as ameaças de multas e sanções por parte de Macri. “Este dia é um Não à política da fome”, afirmam os grevistas.
Em Rosário, um dos maiores núcleos agro-exportadores do mundo, os portos foram paralisados e sem acesso de caminhões e de navios graneleiros. Já na ponte La Noria, um acesso a Buenos Aires, organizações populares realizaram um piquete incendiando uma barricada de pneus.
Na capital, seis linhas de metrô pararam e, das 390 linhas que compõem a rede de ônibus, pelo menos 80 participam da greve. Além disso, voos foram cancelados entre o Brasil e a Argentina.
Segundo as primeiras informações veiculadas na imprensa, cerca de 20 pessoas – 17 homens e três mulheres – foram presas quando participavam de uma manifestação.
Esta Greve Geral ocorre um momento em que o desemprego (9,1% segundo dados do fim de 2018), a inflação (1,8% no acumulado do primeiro trimestre e de 54,7% anualizada) e a pobreza atingem índices alarmantes.