Argentina: Macri dá mais poder às Forças Armadas

Argentina: Macri dá mais poder às Forças Armadas

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Em contextos de crise econômica e corte de direitos o presidente da semicolônia argentina, Mauricio Macri, anunciou uma série de medidas que incrementa a militarização do velho Estado, dando mais funções e poder às Forças Armadas, em 23 de julho. O Exército passará, por exemplo, a ter competência para executar tarefas de segurança interna.

Em decreto, o gerente afirma que os militares irão prestar “apoio logístico” nas áreas de fronteiras, intervindo para salvaguardar elementos, não mencionados, de caráter estratégico, além de combater o “terrorismo”.

População, democratas e movimentos populares reprovam a medida, denunciando seu caráter antidemocrático e reacionário. Segundo organizações democráticas o regime militar deixou cerca de 30 mil desaparecidos, além de cometer uma série de outras violações como torturas e perseguições políticas.

A crescente atuação das Forças Armadas se apresenta em um quadro de crise política e econômica, como uma resposta aos levantes populares. Macri solicitou esse ano um empréstimo de 20 bilhões de dólares ao FMI a juros altíssimos, e em troca aceitou aplicar as medidas antipovo como a contrarreforma da previdência, cortes de gastos nos serviços públicos (educação, saúde etc.) e política de arrocho salarial. Todo seu entreguismo levará mais pobreza para as massas, que responderão.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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