Ativista estadunidense-turca é morta por tiros israelenses em ataque militar em Beita

A ativista estava envolvida com a campanha Faz'a, uma organização que visa apoiar e proteger os agricultores palestinos das violações cometidas por colonos judeus ilegais e forças militares.
A ativista internacional Aysenur Ezgi Eygi foi morto pelas forças de ocupação israelenses em Gaza. Foto: Redes Sociais

Ativista estadunidense-turca é morta por tiros israelenses em ataque militar em Beita

A ativista estava envolvida com a campanha Faz'a, uma organização que visa apoiar e proteger os agricultores palestinos das violações cometidas por colonos judeus ilegais e forças militares.

Reproduzimos um artigo publicado no portal Palestine Chronicle.

Uma ativista internacional de 26 anos morreu na sexta-feira devido a ferimentos graves na cabeça após ser baleada pelas forças de ocupação israelenses em Beita, ao sul de Nablus, na Cisjordânia ocupada.

A ativista, identificada como Aysenur Ezgi Eygi, uma norte-americana de ascendência turca, foi baleada na cabeça com munição real enquanto participava do protesto semanal contra a expansão dos assentamentos, informou o correspondente do Palestine Chronicle na Cisjordânia.

Fontes médicas confirmaram que ela foi imediatamente transportada para o Rafidia Hospital em Nablus, onde foi internada na unidade de terapia intensiva. Apesar dos grandes esforços da equipe médica, ela sucumbiu aos graves ferimentos.

De acordo com fontes locais, o confronto começou quando as forças israelenses dispersaram violentamente o protesto, usando munição real, granadas de atordoamento e gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

No mesmo incidente, um palestino de 18 anos também foi ferido por estilhaços na coxa.

A ativista estava envolvido com a campanha Faz’a, uma organização que visa a apoiar e proteger os agricultores palestinos das violações cometidas por colonos judeus ilegais e forças militares.

Operação militar em grande escala

A operação militar em larga escala no norte da Cisjordânia começou em 28 de agosto. Desde então, os combatentes palestinos têm resistido ativamente com dispositivos explosivos e tiros, resultando em baixas entre os soldados israelenses.

A Agência das Nações Unidas para Refugiados e Obras Públicas (UNRWA) anunciou na quinta-feira que a semana passada foi a “mais mortal” para os palestinos na Cisjordânia desde novembro do ano passado.

As forças de ocupação israelenses mataram pelo menos 39 palestinos, incluindo 21 de Jenin, 8 de Tulkarm, 7 de Tubas e 3 de Hebron, desde o início de sua ofensiva em larga escala na Cisjordânia em 28 de agosto, o que eleva o número de mortos na Cisjordânia desde 7 de outubro do ano passado para 699, de acordo com a agência de notícias oficial palestina WAFA.

Além das baixas, danos significativos foram infligidos à infraestrutura de cidades como Jenin, Tulkarem, Nablus e Tubas.

Essa operação levou a confrontos entre os militares israelenses e os combatentes palestinos, que usaram dispositivos explosivos e tiros para resistir às incursões.

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