Ativistas organizam ‘Carnaval Solidário e da Resistência’ em homenagem à Palestina

O Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino em conjunto com diversos blocos de rua que constroem o Carnaval de Belo Horizonte lançaram o manifesto "Carnaval Solidário e da Resistência - Palestina Livre".
Ativistas lançaram campanha de carnaval em apoio ao povo palestino. Foto: Reprodução

Ativistas organizam ‘Carnaval Solidário e da Resistência’ em homenagem à Palestina

O Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino em conjunto com diversos blocos de rua que constroem o Carnaval de Belo Horizonte lançaram o manifesto "Carnaval Solidário e da Resistência - Palestina Livre".

O Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino em conjunto com diversos blocos de rua que constroem o Carnaval de Belo Horizonte lançaram o manifesto “Carnaval Solidário e da Resistência – Palestina Livre”. Se trata de uma grande e inédita mobilização nos carnavais do Brasil e que busca “chamar atenção dos foliões e das massas populares em geral para o genocídio e limpeza étnica promovidos pela entidade sionista de ‘Israel’ na Palestina ocupada, não apenas nos últimos 3 meses mas já há pelo menos 76 anos”. 

Logo de início, o manifesto foi assinado por 23 blocos de carnaval, mas segue aberto à adesão para outras agremiações da cidade. Para assinar o manifesto e participar da campanha, basta procurar o Comitê nas redes sociais.

A ideia dos ativistas é denunciar ao máximo o genocídio do povo palestino promovido pelo Estado sionista de Israel com apoio do Estados Unidos. Em um texto divulgado pelo Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino, os ativistas denunciaram o assassinato de 25 mil palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, dos quais “5.217 homens (21% do total ), 12.345 crianças (50% do total) e 7.100 mulheres (29% do total). Somente os dois últimos grupos somam quase 80% das vítimas! Por isso afirmamos: NÃO É GUERRA! É GENOCÍDIO!”.

Eles denunciam ainda que, frente ao colapso da estrutura médica e sanitária, a situação tem se agravado cada vez mais “a sede, a fome, a dispersão de doenças e a falta de abrigo é hoje uma triste e revoltante realidade presente no cotidiano de milhões de palestinos”, afirmam eles.

Sobre o conteúdo da campanha, eles afirmam que “a crítica ao Sionismo não é análoga ao antisemitismo. Relacionar antisionismo e antisemitismo é uma antiga prática sionista para impedir toda e qualquer crítica às atrocidades que palestinos vivem há décadas em seu país ocupado. É preciso ter coragem em dizer e reafirmar isso!”.

A campanha do “Carnaval Solidário e da Resistência – Palestina Livre” faz parte de um conjunto de mobilizações do povo brasileiro em apoio ao povo palestino. Particularmente em Minas Gerais, ativistas já realizaram desde protestos de rua que fecharam importantes pontos da capital até cine debates e atos públicos em universidade para propagandear a Resistência Nacional Palestina e denunciar o genocídio palestino em curso.

O texto de divulgação do manifesto pode ser lido na íntegra abaixo:

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