Após o anúncio de um novo reajuste na tarifa do transporte coletivo em São Paulo, manifestantes realizaram um protesto na noite de 17 de janeiro, na Zona Oeste da cidade. O ato contou com erguimento de barricadas e vidraças de banco e janelas de ônibus destruídas como protesto indignado.
Dória/PSDB, que durante sua campanha eleitoral mentiu que congelaria o preço das passagens, liberou o reajuste de 5,26% para o transporte público coletivo de ônibus, trens e metrô, passando de R$ 3,80 para R$ 4 a partir de 7 de janeiro. A tarifa integrada dos ônibus municipais com os trens do Metrô e da CPTM, por sua vez, passou de R$ 6,80 para R$ 6,96.
A concentração estava planejada para começar na casa do gerente de turno da cidade, que, em uma tentativa de impedir que o protesto ocorresse, fechou a rua. Os manifestantes contudo seguiram para a Av. Faria Lima com a Av. Cidade Jardim, onde partiram com o ato até o Largo da Batata, no bairro de Pinheiros. Mesmo antes de começar, a polícia já mantinha um contingente enorme nas ruas.
Seguindo a onda de protestos pelo valor abusivo do transporte está Recife (PE), onde manifestantes fecharam a Avenida Guararapes, Centro da cidade, ao fim da manhã do dia 19 de janeiro. Eles levavam faixas com a frase Aumento de passagem é roubo. Para a capital pernambucana existe a proposta de reajuste médio de 11%. Caso aprovada, a tarifa subirá de R$ 3,20 para R$ 3,55.