Foto de Caio Porto

Caio Porto

Doutorando em sociologia na Universidade de Brasília. Integra o Grupo de Estudos Retóricas do Poder e Resistências (Gerpor-UnB) e o Centro Internacional de Estudos Árabes e Islâmicos (CEAI-UFS).
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Caio Porto

Doutorando em sociologia na Universidade de Brasília. Integra o Grupo de Estudos Retóricas do Poder e Resistências (Gerpor-UnB) e o Centro Internacional de Estudos Árabes e Islâmicos (CEAI-UFS).
Não interessa se você não é palestino; não importa sequer se você sabe apontar a localização da Palestina num mapa: a batalha pela libertação de Al-Quds diz respeito a cada um de nós. Ela faz parte de uma prolongada guerra entre dois mundos. Antes dela, vieram outras: a batalha de Porto Príncipe, vencida por L'Ouverture; a batalha de Palmares, de Canudos, da confederação dos Cariris; a batalha de Argel, de Saigon, de Cuito Cuanavale.
O slogan “Estamos com a Palestina, certa ou errada” há muito tem sido uma palavra de ordem de solidariedade, ecoada por argelinos e outros povos que apoiam a causa palestina.
Precisamos questionar: o que Lula diz condiz com o que ele faz (ou permite que aconteça) em seu governo? A posição dos ministérios de fato contraria o projeto de governo de Lula ou contraria apenas algumas das declarações do presidente?
Ainda há muitas armadilhas no mundo e é preciso quebrá-las. Os palestinos seguirão lutando. Uma pedra na mão, liberdade na cabeça. Por eles. Por você. Por mim.
As falas das autoridades presentes sublinharam a resistência à ocupação israelense e a importância do legado de líderes como Nasrallah. “Não somos aficionados da morte, mas amantes da vida – da vida digna”, disse Alzeben, ao referir-se à luta do povo palestino. Ahmed Shehada, do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), e o representante da FEPAL ecoaram essas falas, destacando a irmandade dos povos oprimidos e a resistência ao colonialismo.
Reportagem sobre Ali Shariati traz tradução inédita do texto "Xiismo Negro vs. Xiismo Vermelho", escrito pelo intelectual iraniano.
Relatório, baseado em entrevistas com 55 sobreviventes, revela casos de estupro e tortura, além da privação de sono, comida e tratamento médico contra palestinos. Dos quase 10 mil palestinos sob cativeiro do regime genocida israelense, cerca de metade estão detidos sem qualquer acusação.