Correspondente local – Campina Grande (PB)
Durante o ato, os manifestantes fizeram falas, expuseram faixas e entregaram panfletos aos trabalhadores que transitavam no local.
O comitê local de apoio ao AND visitou o Bairro do Novo Bodocongó, no dia 15 de Outubro de 2024. Na ocasião, moradores relataram que a região, povoada há mais de 40 anos, não há ainda a implementação de projetos de urbanização que garantam a infraestrutura básica para que haja habitação em condições dignas.
Estiveram presentes o comitê local de apoio ao AND, além do Comitê de Defesa Popular de Campina Grande. O debate girou em torno da atuação da Liga dos Camponeses Pobres e da necessidade de uma revolução agrária em um país semifeudal. Durante o encontro, foi lida uma entrevista publicada na revista Nova Aurora, com uma dirigente da Liga, além da leitura de matérias recentes sobre a situação do Engenho de Barro Branco, publicadas pelo AND.
Apesar de habitarem há muito tempo as terras às margens do rio Paraíba, os camponeses que ali vivem são posseiros, ou seja, não possuem documentos legais que comprovem a propriedade das terras. Essa situação facilita a prática da grilagem, agravada pela crescente valorização econômica da região. No caso específico, essa valorização é impulsionada pela iminente transposição do Rio São Francisco.
O mandato do prefeito foi marcado por polêmicas e estagnação. Em uma tentativa de realizar algo nos últimos meses que antecedem a eleição, Bruno Cunha Lima adota uma estratégia comum do velho Estado, buscando criar a ilusão de que está efetivamente atendendo às demandas das massas. No entanto, essa abordagem não passa de uma grande fachada.