Correspondente local de Pelotas (RS)
O motivo do protesto foi uma portaria, anunciada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, no dia 28 de fevereiro, que estabeleceu o limite de captura da tainha em 2025 nas regiões Sul e Sudeste.
A ação, que teve como local o Calçadão de Pelotas, um dos principais pontos da cidade, contou com a simpatia daqueles que passavam pelo local e durou aproximadamente 1 hora
Os trabalhadores não estariam recebendo contracheques detalhados e nem acesso às informações sobre o banco de horas, o que impede que saibam o quanto devem ou têm a receber. Além disso, há denúncias de assédio moral e de problemas relacionados à segurança no trabalho, como a exposição a altas temperaturas e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
A campanha destaca o fato de que fazem mais de 10 anos que não ocorre nenhuma ação de reforma agrária no RS. O movimento destaca que “o projeto para um Brasil sem fome passa pelo acesso à terra e produção de alimentos saudáveis para o povo”. 
O resultado eleitoral não surpreende a população, já que é consequência do profundo descaso em que a cidade se encontra nos últimos anos.
De acordo com meteorologistas da UFPel, o volume de chuva previsto até quinta-feira  é o dobro da média prevista para o mês inteiro. Mas,  ao contrário do que alega a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), os problemas causados pelas chuvas não se devem unicamente pelo número excessivo de milímetros, mas também pelo desmonte no serviço de coleta de lixo e pela falta de estrutura. 
A prefeita governa a cidade desde 2017, dando continuidade a uma gestão de 11 anos pelo PSDB na cidade gaúcha. Agora, a sigla trocou Mascarenhas pelo representante da grande burguesia Fernando Estima.