Correspondente local – Vale do Submédio São Francisco
Em entrevista a um de nossos correspondentes locais, os estudantes denunciaram a falta de professores que faz com que os alunos fiquem sem aulas. Também denunciaram a ausência de restaurante universitário, a precariedade das estruturas do campus de Juazeiro, a falta de recursos materiais e técnicos fundamentais a formação a exemplo de laboratórios específicos para as graduações. 
O ponto alto do debate, sem dúvida, foi a leitura da nota da Liga dos Camponeses Pobres , que animou a todos por sua justeza e combatividade.
A greve da UNEB confirma aquilo que temos apontado nessa tribuna, de como a falsa esquerda oportunista e eleitoreira aplica medidas reacionárias de arrocho salarial, precarização da universidade pública e ataca toda sorte de direitos básicos enquanto demagogicamente fala em democracia e combate ao fascismo. 
Os compradores comentavam a importância de noticiar as lutas e greves estudantis, um assunto em destaque na universidade, onde professores estão se mobilizando para uma possível greve. Segunda-feira, 16, em assembleia, os professores aprovaram o estado de greve em oposição ao governador do PT, que não tem sentado com eles para negociar seus salários.
Moradores da cidade de Dormentes, no sertão pernambucano, realizaram no dia 26 de outubro um protesto em denúncia aos mais de 70 dias sem abastecimento de água.