Correspondente local – Petrolina e Juazeiro
Mais de 100 estudantes tomaram a Avenida Monsenhor Angelo Sampaio e caminharam até a Gerência Regional de Educação.
Diante dos portões trancados, os estudantes, junto com o grêmio estudantil, realizaram a manifestação dentro da escola, clamando por melhorias como a entrega dos kits de materiais escolares, a climatização das salas e o fim dos atrasos no pagamento das merendeiras. Determinados a continuar na luta, entoaram o lema “Ir ao combate sem temer, ousar lutar, ousar vencer”.
Organizados pelo Grêmio Estudantil, os estudantes formaram um coletivo com pais, professores e demais membros da comunidade escolar, promovendo uma importante reunião que definiu um "Dia D" de lutas para a próxima segunda-feira (17/3).
Nessa atividade, o MFP prestou solidariedade, juntamente com o MOCLATE, à greve das merendeiras das escolas estaduais de Pernambuco, na região, que se iniciou naquele mesmo dia. "As mulheres da classe estão em luta; a categoria das merendeiras é majoritariamente feminina, e seu trabalho é essencial para a escola."
A manifestação seguiu pela ponte que liga Juazeiro a Petrolina, onde os manifestantes, de forma altiva, entoavam palavras de ordem, e muitos motoristas que passavam pela ponte demonstravam apoio usando a buzina.
A professora do MOCLATE começou o debate fazendo a leitura da nota da LCP: “Os paramilitares bolsonaristas estão levando sua guerra covarde ao campo; é guerra o que eles vão ter!”
O caso de Lara não é simples fatalidade, uma vez que diversas pessoas no bairro relatam ter levado choques em decorrência do alagamento e à falta de estrutura e aterramento na fiação elétrica.
Um dos temas principais do debate foi a necessidade de uma organização de luta fundada no princípio da independência, do classismo e da combatividade para fazer frente aos graves ataques movidos contra os direitos dos trabalhadores da educação.