Ativistas divulgam luta camponesa em Rondônia, para trabalhadores em Salvador. Foto: Banco de Dados AND
No último dia 8 de maio, foi realizado um importante ato político, em Salvador, na Bahia. O ato foi em solidariedade ao Acampamento Manoel Ribeiro e a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) que enfrentaram um verdadeiro cerco das forças reacionárias, em Rondônia. O ato ocorreu no bairro do Campo Grande e foi organizado por militantes da Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária (UV-LJR).
Foram pendurados cartazes nas grades do Teatro Castro Alves, nos quais foram denunciadas as perseguições aos camponeses, à LCP e a política genocida do governo Bolsonaro/generais. A todo momento pessoas que passavam pelo local paravam para olhar os cartazes e conversar com os ativistas expressando apoio à luta camponesa.
Os ativistas também distribuíram panfletos e dialogaram com as massas no entorno da região. O local escolhido para o ato era cercado por pontos de ônibus, com isso muitos trabalhadores à espera do transporte e também ambulantes que trabalham no local expressaram apoio ao ato. Foram entregues informativos sobre a luta dos camponeses em Rondônia, os ativistas conversaram com os trabalhadores sobre a repressão do governo estadual e do governo federal, o conluio do latifúndio com os governos e sobre a luta dos camponeses pela terra.
Leia Também: Acampamento Manoel Ribeiro é novamente cercado
De acordo com os ativistas, os trabalhadores entenderam o porquê da necessidade de distribuir a terra para os camponeses e deram como exemplo a situação da capital baiana, que sofre com milhares de desempregados, depois que trabalhadores do interior foram forçados a migrar para cidade após o crescimento do latifúndio aumentando o nível de miséria entre as massas.
Durante o ato, um senhor manifestou repúdio à grande mídia e disse que o monopólio de imprensa sempre pinta os trabalhadores como vagabundos, vândalos ou terroristas quando estes ousam lutar por seus direitos e contra estes governos que favorecem as classes dominantes.
Dois jovens operários que olhavam os cartazes, conversaram por um longo tempo com os ativistas sobre as injustiças do latifúndio e seus pistoleiros e sobre o governo Bolsonaro/generais que seguem vivendo uma vida de luxo enquanto o povo passa fome.
Uma camponesa que vendia frutas na rua declarou: “Eu apoio essa causa! Tem meu apoio total!”, disse ela sobre a luta pela terra.
Uma jovem ativista do Movimento de Pescadores da Ilha de Maré olhou os cartazes e começou a expressar sua solidariedade e admiração pela luta da LCP.
Houve agitação e conversas com cerca de 145 trabalhadores e trabalhadoras que demonstraram apoio à luta das famílias do acampamento Manoel Ribeiro.
Cartazes sobre luta pela terra e a LCP foram exibidos nas durante ato em Salvador, na Bahia. Foto: Banco de Dados AND