No dia 03/12, foi realizada uma atividade de agitação em defesa da Revolução Agrária em frente ao Restaurante Universitário na Universidade Federal da Bahia, campus São Lázaro. Com uma faixa com os dizeres “Guerra às hordas paramilitares bolsonaristas! Viva a revolução agrária! Viva a democracia popular!”, os ativistas convocaram os estudantes a tomar parte em favor dos pobres do campo na guerra que as hordas bolsonaristas promovem contra os camponeses, indígenas e quilombolas. A revolução agrária, democrática e anti-imperialista foi apontada como único caminho para combater o fascismo, derrotar a extrema-direita armada e o latifúndio.
A atividade foi parte de uma vitoriosa campanha em defesa da Revolução Agrária, do acampamento Mãe Bernadete, da comunidade de Barro Branco e do acampamento Zumbi dos Palmares. Organizada pelo Comitê Baiano de Apoio à Luta pela Terra, a campanha somou diversas atividades de agitação e propaganda que duraram cerca de três semanas.
A campanha promovida envolveu estudos e debates sobre a luta pela terra, atividades de hasteamento de bandeiras da Liga dos Camponeses Pobres, além de colagem de diversos cartazes. Diversos cartazes vermelhos foram colados por todos pavilhões do campus São Lázaro: em apoio ao Acampamento Mãe Bernadete, localizado no oeste da Bahia, em homenagem ao companheiro Cleomar, dirigente camponês assassinado há dez anos, e em apoio ao Acampamento Zumbi dos Palmares, em Messias, Alagoas. Também foram estendidas faixas com os dizeres “De Norte a Sul do Brasil: Mãe Bernadete Vive! Viva a Luta pela Terra” e “O risco que corre o pau corre o machado! Barro Branco é do povo!”
Essa não foi a primeira vez que os estudantes se mobilizaram para denunciar crimes do latifúndio dentro da Universidade. Ainda em 29 de outubro, no campus Ondina, estudantes realizaram uma atividade de agitação em defesa da Batalha Feroz de Barro Branco, do Acampamento Menino Jonatas e da Revolução Agrária. Foi utilizada uma grande faixa com os dizeres “O Risco que corre o pau corre o machado! Barro Branco é do povo!”, que chamava a atenção de quem passava. Na ocasião, cerca de 300 panfletos com uma matéria do Jornal A Nova Democracia que relatava a resistência camponesa foram distribuídos durante o ato. De acordo com os organizadores, o sucesso e experiência desta primeira atividade foi crucial para desenvolver as seguintes.