População segue contabilizando os prejuízos. Foto: Alan Tiago Alves/G1
Na manhã do último dia 15 de julho, dados atualizados pela Defesa Civil da Bahia apontaram que mais de duas mil pessoas seguem desalojadas no município de Coronel Sá, na Bahia, que ficou inundada após o rompimento da barragem de água do Quati, localizada na cidade vizinha de Pedro Alexandre. Além dos desalojados, 320 pessoas estão desabrigadas com o rompimento que ocorreu em 11/07 e das fortes chuvas na região do Rio do Peixe.
O número de desalojados subiu desde o dia anterior, 14/07, quando ainda eram contabilizados 1.500, porém o número de desabrigados diminuiu de 400 para 320, pois muitos deles foram para casa de parentes. Muitos foram abrigados nas escolas municipais da região, motivo pelo qual as aulas foram suspensas.
Cabe ressaltar que, somente em Coronel João Sá, mais de 14 mil pessoas foram afetadas de alguma forma pelo rompimento da barragem, sendo que o município tem apenas 17 mil habitantes. As perdas são inúmeras, desde casas alagadas até a perda completa de eletrodomésticos etc. A prefeitura estima que os prejuízos chegam a R$ 10 milhões.
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Os estragos não param por aí. Segundo informações da imprensa local, pelo menos 190 casas da região terão que ser demolidas. No total, 300 residências ficam às margens do Rio do Peixe.
Já no município de Pedro Alexandre, 24 moradores estão desabrigados e 450 desalojados.
Segundo ativistas de movimentos populares que atuam em solidariedade em Coronel João Sá, é possível que algumas tem comunidades ainda estejam isoladas e não se sabe qual a real situação de todos os atingidos.
Há ainda o risco de rompimento de outros reservatórios de água que estão com as estruturas comprometidas, como é o caso da barragem do Denis e de Riacho da Lagoa Grande. O Corpo de Bombeiros da Bahia orientou a população a abandonar a parte baixa e ficar na região mais alta de Coronel João Sá.