No último dia 12 de julho, o Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia de Belo Horizonte, Minas Gerais, fez uma importante brigada de distribuição dos exemplares anteriores, convocando os trabalhadores a apoiarem esse importante instrumento da imprensa popular e afirmando o papel exercido pelo jornal diante da atual situação vivida pelo nosso povo.
Muitas pessoas pegaram os exemplares de cortesia e concordaram com a agitação feita pelos apoiadores, que utilizaram um megafone. A campanha de divulgação foi puxada pelo Comitê de Apoio de BH, que entendeu a necessidade de alavancar a divulgação e mostrar ao povo que nas bancas da capital mineira também tem o jornal A Nova Democracia para aumentar a venda e também o número de apoiadores.
A brigada foi um sucesso principalmente por ter sido feita com os quatro últimos exemplares, que tratam do golpe militar contrarrevolucionário em curso no país frente ao inevitável levante das massas, e as avaliações políticas das pugnas e conluios dos grupos de poder, com a extrema-direita de Bolsonaro e a direita hegemônica do Alto Comando das Forças Armadas (ACFA). Também faz análises das grandes manifestações que estão ocorrendo pelo país em defesa da Greve Geral de Resistência Nacional, que, cada vez mais, tem tomado forma, apesar dos desvios oportunistas das cúpulas das centrais sindicais e dos partidos oportunistas da “esquerda” eleitoreira, que sempre tramam contra o povo.
A atividade contou com a participação da juventude, mulheres e operários. Ao final, foi feita uma avaliação positiva, principalmente por ter atiçado o braço repressivo do Estado, quando uma viatura da Rotan (PM) deu busca nas bolsas de três apoiadores e pediu identificação de jornalista de um companheiro, além dos documentos de operário da construção civil que participam do Comitê de Apoio.
O fato foi enfrentado com grande combatividade e disposição pelos nossos apoiadores e chamou a atenção dos transeuntes que pararam. Houve demonstração de apoio aos nossos apoiadores, do tipo “eu também tô na manifestação”, gritado por uma jovem que passava no momento.