Centenas de manifestantes se reuniram na Praça 7 de Setembro, no centro de Belo Horizonte, celebrando o 1º de maio, Dia do Internacionalismo Proletário. Representantes de sindicatos e movimentos populares exigiram a revogação das reformas trabalhista e da previdência, denunciaram o aumento da carestia de vida, o desemprego, o arrocho salarial, os cortes de verbas e privatização dos serviços públicos, os constantes ataques aos direitos e a piora generalizada das condições de vida dos trabalhadores. Estiveram presentes professores da rede pública de ensino, metroviários, enfermeiros, metalúrgicos, operários da construção civil e trabalhadores de outras categorias.
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Um bloco combativo formado por ativistas da Liga Operária ergueu um grande estandarte com as imagens dos heróis das jornadas de Chicago em 1886. Uma faixa com a consigna Rebelar-se é justo! destacava o caráter combativo da celebração. Foram distribuídos centenas de panfletos conclamando os trabalhadores abandonar as ilusões com o governo de coalizão reacionário encabeçado pelo oportunismo e tutelado pelos generais golpistas. Um representante do Comitê Sanitário de Defesa Popular relatou como o povo de Ouro Preto (Minas Gerais) tem barrado a imposição da privatização da água pela empresa transnacional monopolista sul-coreana Saneouro, ilustrando a força e potencial da Greve Geral de Resistência Nacional.
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Durante o protesto um grupo de jovens com rostos cobertos queimaram as bandeiras da Rússia, USA, OTAN, União Europeia e Israel. Os ativistas entoaram palavras de ordem denunciando a invasão da Ucrânia pelo imperialismo russo e as disputas anti-imperialistas com os USA/OTAN.