PF em venda ilegal de joias e falsificação de cartão de vacina A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 4 de julho em dois inquéritos sobre a venda de joias no exterior e sobre a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. Segundo monopólios de imprensa, a cúpula da PF enviará os relatórios para o Supremo Tribunal Federal, que os encaminhará para a Procuradoria-Geral da República.
Com o indiciamento constando no relatório final, a PF constata que Bolsonaro praticou crimes nos dois casos. Apesar disso, não haverá nenhum pedido de prisão para o ex-presidente genocida.
Sobre as joias, Bolsonaro foi indiciado junto com outros aliados e auxiliares, entre eles Mauro Cid e o pai deste, Mauro Lorena Cid, general da reserva do exército, o ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, e o advogado de Bolsonaro, Frederico Wasseff.
No caso da falsificação de cartões de vacinas, em que Mauro Cid e Bolsonaro também estão juntos, a PF realizou também uma nova fase da Operação Venire. Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão está Washington Reis, atual secretário estadual de Transportes do RJ e que na época era prefeito de Duque de Caxias, município onde consta que o ex-presidente tomou a vacina.
Para a Polícia Federal, a falsificação teria o objetivo de burlar regras sanitárias durante a pandemia de Covid-19, evitando possíveis problemas para a entrada de Bolsonaro no Estados Unidos.
Além das duas investigações, Bolsonaro também está envolvido em um terceiro inquérito em curso. Este trata dos envolvimentos de Jair Bolsonaro nas tramas golpistas. A PF investiga uma tese que aponta que o cartão de vacinas teria ligação direta com a participação de Jair Bolsonaro nas tramas golpistas, porém ainda não há nada de concreto.
Possivelmente, este é um sinal de que haverão novas atualizações oriundas das operações de busca e apreensão e novas investigações no âmbito neste terceiro inquérito, que deve ser finalizado nos próximos meses.