Brasileiro-palestino de 17 anos é assassinado em prisão israelense conhecida por rotina de torturas

Segundo a Federação Árabe Palestina (Fepal), a prisão de Megido, a qual o brasileiro-palestino foi enviado, é conhecida pela sua rotina de torturas com choques elétricos, espancamentos, ameaças com cachorro e privação de comida.

Brasileiro-palestino de 17 anos é assassinado em prisão israelense conhecida por rotina de torturas

Segundo a Federação Árabe Palestina (Fepal), a prisão de Megido, a qual o brasileiro-palestino foi enviado, é conhecida pela sua rotina de torturas com choques elétricos, espancamentos, ameaças com cachorro e privação de comida.

O Estado de Israel assassinou neste domingo (23/3) o adolescente brasileiro-palestino Walid Khaled Abdallah, de 17 anos, na prisão militar de Megido. Ao menos 63 palestinos foram mortos em prisões israelenses desde a escalada do genocídio. 

Walid era filho de brasileiro e residia na Cisjordânia ocupada com sua família em Sinwad, região de Ramallah. O adolescente foi arbitrariamente preso em 30 de setembro de 2024 e foi mantido encarcerado sem julgamento.

Segundo a Federação Árabe Palestina (Fepal), a prisão de Megido, a qual Walid foi enviado, é conhecida pela sua rotina de torturas com choques elétricos, espancamentos, ameaças com cachorro e privação de comida.

O governo brasileiro questionou o Estado de Israel sobre as razões da morte de Walid. A suspeita é que houve negligência médica. Por outro lado, o Brasil ainda não anunciou medidas concretas contra o Estado israelense. Além de Walid, o Estado de Israel atrasou a saída de brasileiros da Faixa de Gaza em meio ao genocídio no território palestino e matou um brasileiro no Líbano, o adolescente de 15 anos Ali Kamal Abdallah.

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Outras torturas, como estupros, maus tratos médicos, enterro de pessoas vivas e a transmissão forçada de doenças, são amplamente utilizadas em palestinos de todas as idades como arma de guerra pelos sionistas. De acordo com relatos de palestinos presos em Gilboa divulgados hoje (24/3), a proliferação intencional da sarna entre os palestinos é generalizada.

Se aproveitando do mês sagrado do Islã, o Ramadã, as forças sionistas, como de praxe, vêm promovendo prisões e agressões nos horários de desjejum, a fim de manter civis com fome e impedir o acesso às mesquitas para as rezas. Nas prisões, os relógios são retirados para impossibilitar que os prisioneiros façam as orações e as refeições nos horários adequados.

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As forças de ocupação israelenses intensificaram a sua invasão à Cisjordânia após sofrer derrotas acachapantes no campo de batalha de Gaza. Entre prisões arbitrárias, assassinatos, e demolições de residências, o exército sionista vem realizando a maior expulsão em massa de palestinos na Cisjordânia Ocupada desde 1967, com ao menos 40 mil expulsos. Somente em fevereiro, centenas de casas foram demolidas pelas forças sionistas e novas colônias aprovadas pelo Estado israelense.

Ao menos 6 mil brasileiros residem na Cisjordânia e convivem diariamente com os abusos promovidos pela entidade sionista invasora. Segundo uma pesquisa feita pelo Escritório das Nações Unidas na última semana, existem ao menos 849 postos de ocupação sionistas na Cisjordânia, onde se reúnem soldados e policiais israelenses para promover todo tipo de abuso. 

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