No dia 3 de maio um porta-voz indiano anunciou que quatro soldados do Exército indiano, entre eles o coronel de alta patente Ashutosh Sharma, e um sub-inspetor da polícia foram mortos em Handwara, no distrito de Kupwara, localizado no norte da Caxemira, durante uma troca de tiros com combatentes da Resistência que lutam contra a ocupação indiana.
Segundo a agência de notícias Anadolu, o confronto teve início no dia anterior, quando o velho Estado indiano lançou uma operação conjunta entre o Exército e a polícia nas florestas de Rajwar, nessa região da Caxemira, para caçar membros da Resistência.
Os combatentes caxemires se esconderam em uma casa em Handwara, onde teve início a troca de tiros com as forças da ocupação. Os combatentes conseguiram recuar para dentro da floresta quando reforços indianos chegaram, e escaparam, deixando um coronel, um major e dois soldados do batalhão de elite das Forças Para-Especiais 4 do Exército indiano mortos.
A morte do coronel Sharma representa a primeira execução de um militar indiano de alta patente pelas forças da Resistência desde 2015, quando dois coronéis foram mortos em trocas de tiros com combatentes.
Esse episódio de 2 de maio é também o segundo grande confronto entre a Resistência da região da Caxemira e de Jammu e militares da ocupação no distrito de Kupwara em 2020. O distrito fica na zona de fronteira entre a Índia e o Paquistão, que concentra grande parte dos conflitos.
Soldados indianos na Caxemira. Foto: Hindustan Times