Com informações do Observatório Ambiental
No dia 27/08, o indígena Mauricio Alves Feitosa, de 45 anos, foi atacado criminosamente, sendo espancado e tendo o seu corpo queimado em Maracanaú (CE).
Mauricio Feitosa dormia na vacaria no qual trabalhava, situada na aldeia Santo Antônio, dentro da Terra Indígena Pitaguary, quando dois homens não identificados incendiaram o local com o uso de gasolina. Ao tentar sair do estabelecimento em chamas, o indígena do povo Pitaguary foi espancado com chutes e socos, sendo lançado de volta para o interior da vacaria em chamas. Mario Feitosa ficou com queimaduras de terceiro grau nos braços, nas pernas e na região lombar, abrangendo quase 50% do corpo. O indígena está internado em estado grave no Instituto Doutor José Frota em Fortaleza.
Em março deste ano, Mauricio Feitosa e sua irmã, importante liderança do povo Pitaguary, participaram da ocupação da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Fortaleza, onde protestaram contra os ataques do gerenciamento federal de Temer/PMDB contra os direitos indígenas.
Ceiça Pitaguary foi atacada em março de 2016 na Terra Indígena Pitaguary, sendo golpeada com facão, o que gerou lesões nos braços e na cabeça.