CE: Manifestantes vão às ruas em Fortaleza pelo fim da escala 6×1

Os manifestantes do Coletivo Carcárá rechaçaram o governo Luiz Inácio por aplicar o pacote de cortes do FMI no Brasil e em apoio à Greve Geral de Resistência Nacional.
Foto: Reprodução

CE: Manifestantes vão às ruas em Fortaleza pelo fim da escala 6×1

Os manifestantes do Coletivo Carcárá rechaçaram o governo Luiz Inácio por aplicar o pacote de cortes do FMI no Brasil e em apoio à Greve Geral de Resistência Nacional.

Dentro do conjunto de protestos ao redor do país, fortalezenses se reuniram nesta sexta (15/11), por volta das 10h da manhã, na Praça do Ferreira (Centro da cidade). A manifestação, que contou com mais de 1000 pessoas, chamou a atenção do bairro.

Ao longo da passeat, que partiu da Praça do Ferreira, passando por várias ruas comerciais até culminar na Praça da Estação, também no Centro, entoou-se palavras de ordem como “Não é mole não! 6×1 só é boa pra patrão!”, “1, 2, 3, 4, 5 mil, ou para a 6×1 ou paramos o Brasil!”.

Os manifestantes do Coletivo Carcará rechaçaram o governo Luiz Inácio por aplicar o pacote de cortes do FMI no Brasil e em apoio à Greve Geral de Resistência Nacional.

As palavras de ordem foram bem recebidas pelos trabalhadores e população em geral. Em pleno feriado, boa parte das lojas do Centro de Fortaleza estavam abertas, com os vendedores trabalhando como em qualquer outro dia normal.

Durante todo o curso da manifestação, a massa presente demonstrou muita vontade de denunciar a situação na qual se encontra. Em fala no microfone, uma ferroviária denunciou ainda que a realidade da mulher trabalhadora (isto é: mais da metade da mão de obra assalariada no Brasil) é ainda mais dura: trabalha 6 dias por semana, e no dia de folga tem de cumprir com os deveres domésticos.

Também entrevistamos um ativista do Coletivo Carcará. A militante afirmou que: “essa pauta ter explodido nos últimos dias é a prova de que o povo não está conformado com o atual estado de coisas. É preciso saudar a mobilização da massa, romper quaisquer ilusões com o parlamento anti-povo e com o atual governo de turno, que segue fazendo cortes no orçamento e não demonstra nenhuma intenção em defender os direitos do povo. Por fim, colocar as nossas esperanças e energias numa proposta concreta e efetiva de luta, que obrigue os que trabalham contra o povo a ceder e, assim, conquistar o fim desse escárnio que é a escala 6×1, além de mais direitos: a Greve Geral de Resistência Nacional!”

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